sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

 




O que por vezes podemos ver

Imaginemos duas pessoa urbígenas e

 urbícolas que costumam caminhar juntas,

ao longo de uma rua  de Alcobaça.

Uma caminha alegre e bem-disposta; a

outra, segue com o rosto tenso e com um

olhar sempre fixo no chão!

 A primeira cumprimenta os transeuntes

sempre, com um ar sorridente. A outra, não

se permite fazer isso.

A pessoa alegre, pensa a respeito da outra,

 e, preocupada, pergunta a si mesma:

-Como é possível sustentar esse estado de

 espírito?

 Será que não lhe pesa o arcar com tanta

 tristeza e tensão permanentemente?

O que será que ela pensa para se manter

neste estado monótono e sorumbático?

E chega à óbvia conclusão de que, para se

viver bem ou uma vida eubiótica é preciso

eliminar toda a tristeza. Pois, nada justifica

sua existência.

Quantas vezes, também nós, já agimos assim,

pensando não termos razão para alegrias,

 talvez, imaginando que os outros é que nos

devem  entender, ou que nos basta seguir

 sem fingimentos, a profunda tristeza que nos

 vai no coração.

Por um instante, pensamos nos resultados que

a tristeza nos traz, o peso que ela nos acarreta,

os desgastes que provoca na saúde e  nas

 oportunidades que ela nos faz perder e até nos

amizades que a tristeza espanta!

Nada temos a ganhar com a tristeza. Então,

devemos  libertar-nos dela, colocando no seu

 lugar alguma alegria  mesmo que seja

anestesiada.

Não é difícil fazer isso, e o resultado é sempre 

surpreendente.

Nos lembremos, de que um sorriso, mesmo 

rápido, desmancha uma tristeza de muito tempo,

 em nós e nos outros. Façamos isso! Tristezas não

 pagam dívidas e prejudicam a saúde.    

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