O que por
vezes podemos ver
Imaginemos duas pessoa urbígenas e
urbícolas que costumam caminhar
juntas,
ao longo de uma rua de Alcobaça.
Uma caminha alegre e bem-disposta; a
outra, segue com o rosto tenso e com um
olhar sempre fixo no chão!
A primeira cumprimenta os transeuntes
sempre, com um ar sorridente. A outra, não
se permite fazer isso.
A pessoa alegre, pensa a respeito da outra,
e, preocupada, pergunta a si
mesma:
-Como é possível sustentar esse estado de
espírito?
Será que não lhe pesa o arcar com
tanta
tristeza e tensão permanentemente?
O que será que ela pensa para se manter
neste estado monótono e sorumbático?
E chega à óbvia conclusão de que, para se
viver bem ou uma vida eubiótica é preciso
eliminar toda a tristeza. Pois, nada justifica
sua existência.
Quantas vezes, também nós, já agimos assim,
pensando não termos razão para alegrias,
talvez, imaginando que os outros é
que nos
devem entender, ou que nos basta
seguir
sem fingimentos, a profunda tristeza
que nos
vai no coração.
Por um instante, pensamos nos resultados que
a tristeza nos traz, o peso que ela nos acarreta,
os desgastes que provoca na saúde e nas
oportunidades que ela nos faz perder
e até nos
amizades que a tristeza espanta!
Nada temos a ganhar com a tristeza. Então,
devemos libertar-nos dela, colocando
no seu
lugar alguma alegria mesmo que seja
anestesiada.
Não é difícil fazer isso, e o resultado é sempre
surpreendente.
Nos lembremos, de que um sorriso, mesmo
rápido, desmancha uma tristeza de muito tempo,
em nós e nos outros. Façamos isso! Tristezas não
pagam dívidas e prejudicam a saúde.
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