Hoje vou mostrar-te as 9 coisas que irás ver desaparecer das
nossas vidas
Não deixa de ser interessante notar, e muito verdadeiro também, se
estas mudanças vão ser boas ou más, depende em parte de como nós nos
adaptarmos a elas. Mas, quer as desejemos ou não, aqui vão elas... 1. O Correio
Vai-te preparando
para viver um mundo sem Correios. Eles estão a descair tanto com problemas
financeiros que provavelmente não há maneira de os aguentar por muitos mais
anos. O e-mail, FedEx, Facebook e SMS, têm praticamente dizimado as cartas,
que é como quem diz a receita mínima necessária para manter os Correios a
funcionar. O pouco do que ainda recebemos pelo correio, todos os dias, não
passa do”lixo” e contas 2. O cheque
A União Europeia já
está a preparar o terreno para acabar com o cheque até 2028. O
processamento de cheques custa bilhões de euros por ano ao sistema
bancário. Cartões de plástico e transacções on-line, ou pelo
telefone, vão levar à eventual extinção do cheque. Isto tem ligação
directa para a morte dos Correios. Se ninguém nunca pagar as suas contas
pelo correio e nunca receber as pensões pelo correio, os Correios ficam em
absoluto fora do negócio 3. O jornal
A geração mais jovem
simplesmente não lê o jornal. Eles certamente não se deslocarão a um
quiosque para procurar um jornal impresso. Foi o que já aconteceu com o
leiteiro e o padeiro. Quanto ao ler o jornal on-line, preparem-se para ter
de pagar por isso. O aumento dos dispositivos móveis com Internet e
e-readers, tem motivado todos os jornais e editoras de revistas para criar
alianças. Eles reuniram-se com a Apple, Amazon, e outras grandes empresas
de telefonia móvel para desenvolver um modelo de serviços de assinatura
paga.
4. O livro
Vocês podem dizer
que nunca vão desistir do livro físico, que seguramos na mão enquanto lemos
e vamos virando as páginas. Eu disse a mesma coisa sobre o download de
música do iTunes. Eu queria que o meu CD tivesse cópia impressa. Mas eu
rapidamente mudei de ideias quando descobri que poderia obter os álbuns
pela metade do preço, sem sair de casa, para conseguir os últimos
êxitos. A mesma coisa está a acontecer com os livros. Hoje já podemos
navegar nas livrarias on-line, e até mesmo ler um capítulo pré-visualizado
antes de comprar. E o preço é menos da metade do de um livro em papel. É só
pensar na conveniência! Assim que começares a passar os dedos pelo ecrã, em
vez do livro, vais entrar na história como se fizesses parte dela, e a
desejar mais ver o que acontecerá a seguir, esquecendo logo de que estás a
segurar um gadget em vez de um livro.
5. O telefone fixo
Já hoje não
precisamos do telefone fixo. A maioria das pessoas ainda o mantém
simplesmente porque sempre o tiveram. Até a própria Telecom aproveita a
linha do telefone mais para serviços, como o da televisão, do que para o
telefone. Inclusivamente todas as empresas de telemóveis oferecem serviço
fixo gratuito porque ele já é inexpressivo. 6. A Música
Esta é uma das partes mais tristes da
história da mudança. A indústria discográfica está a definhar de morte
lenta. E não é só por causa de downloads ilegais. É a falta de oportunidade
para a nova música inovadora chegar às pessoas que gostariam de ouvi-la. A
ganância e a corrupção é que é o problema. As gravadoras e os conglomerados
de rádio estão simplesmente a autodestruir-se. Mais de 40% das músicas
compradas hoje são "Anexos dos Catálogos", o que significa música
tradicional, com a qual o público está familiarizado. Os artistas mais
antigos e consagrados. Isto também é verdade no circuito de concertos
ao vivo. 7. A Televisão
As receitas dos canais
televisivos tem caído drasticamente. Não apenas por causa da crise. As
pessoas estão a preferir assistir a televisão e filmes a partir dos seus
computadores. E, ao mesmo tempo, elas jogam e fazendo muitas outras coisas,
que ocupam o tempo que costumava ser gasto assistindo a ver televisão.
Programas do horário nobre descambam abaixo do menor denominador comum. A
publicidade roda a cada 4 minutos e 30 segundos. Eu digo boa viagem para a
maior parte de tudo isso. Está na hora das empresas do cabo serem postas de
fora da nossa miséria. Deixem as pessoas escolher o que querem assistir
on-line através do Netflix.
8. As coisas que hoje usamos
Muitos dos bens que
usamos e possuímos já não poderemos realmente possui-los no futuro. Eles
podem simplesmente ficar na "nuvem ". Hoje os nossos computadores
ainda têm um disco rígido, onde guardamos as nossas fotos, músicas, filmes
e documentos. O software está num CD ou DVD, sempre podemos reinstalá-lo,
se for necessário. Mas tudo isso está a mudar. Os serviços de internet
oferecem "serviços em nuvem" gratuitos. Isso significa que assim
que ligamos o computador, a Internet é incorporada ao sistema operativo.
Assim, se clicar num ícone, ele vai abrir algo na Internet. Se guardar
alguma coisa, ela será salva na nuvem. Neste mundo virtual, podemos aceder
à nossa música, ou aos nossos livros, ou qualquer coisa do género, a
partir de qualquer computador portátil ou dispositivo movel. Não é porque
as coisas estejam mais seguras, mas porque essa é a realidade do futuro.
9. A nossa privacidade
Se já houve um conceito, com que
podemos olhar para trás com nostalgia, é o da privacidade. Isso já
acabou. Ela foi-se já há muito tempo, de qualquer maneira. Vivemos a era do
"big-brother". Há câmaras nas ruas, na maior parte dos edifícios,
e até mesmo no nosso computador e telemóvel. E vocês podem ter certeza
que funcionam 24 horas por dia, 7 dias na semana, "Eles" sabem
quem és e onde estás, até as coordenadas GPS, e o Google Street View. Se
comprarem alguma coisa, isso é colocado num trilhão de perfis, e passam a
receber anúncios reflectido essa escolha. Neste momento é possível conferir
todos os teus passos, desde que te levantas até que te deitas,
documentando-os em filmes ou fotografias.
Tudo o que temos perdido e que não
pode ser alterado são as "Memórias"... E memso essas,
provavelmente, o Alzheimer nos vai tirar também!
O futuro já é hoje…
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