quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O touro bom reprodutor

Um pobre agricultor alentejano tinha um touro que era
o melhor da região e seu único património.
Como latifundiários descobriram que o tal touro era
o melhor animal reprodutor e começaram a alugar-lhe
o bicho para cobrir suas vacas.
Era só colocar uma vaca perto dele e o touro castigava-a
logo! Assim, agricultor ia ganhando o seu sustento com a
atividade sexual do seu touro!
Os grandes fazendeiros da pecuária reuniram-se e decidiram
comprar o grande touro, porque lhes ficava mais barato do
que estar sempre a alugar o touro.
Chegaram na casa do agricultor e disseram-lhe:
-Se nos fizer um preço aceitável ao touro nós comprá-lo-mos.
O agricultor, aproveitando-se da situação, pediu um
preço absurdo pela venda do dito touro.
Os agrários não aceitaram a proposta e foram queixar-se ao
Presidente da Câmara.
Este, sensibilizado com o problema, comprou o animal
com o dinheiro da Câmara, pagando uma fortuna, e
registou-o como património do concelho ao serviço da
comunidade.
Fizeram uma grande festa naquele concelho alentejano.
Os fazendeiros começaram a trazer as suas vacas para
o touro cobrir, tudo de graça!
Veio a primeira vaca, o touro cheirou-a e nada...
- Deve ser culpa da vaca - disse um fazendeiro.
Ela é muito magra!
Trouxeram outra vaca, uma holandesa, a mais bonita da
região.
O touro cheirou-a também e... nada!
O Presidente, desesperado, chamou o agricultor e
perguntou-lhe:
-o que estava acontecer com o famoso touro?
- Não sei... - disse o agricultor. Ele nunca fez isso
antes! Deixe que eu vou conversar com o touro.
E o agricultor, aproximando-se do bicho, perguntou:
- O que se passa contigo? Não estás mais com vontade
de trabalhar?
E o touro, dando uma espreguiçadela , respondeu:
- Não me chateis...
Agora sou funcionário público!

Votos para os leitores dos meus blogues

Caros Leitores amigos.
Que a estrada não tenha na vossa frente,
Que o vento sopre levemente às vossas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em vossas face,
Que a chuva caia de mansinho em vossos campos...
Que as colheitas vos recompensem do trabalho,
Que o tempo vos pareça muito breve,
E, até que nos encontremos de novo,
Que Deus abençoe nas vossas lidas e vos guarde.

São os desejos sinceros de

Rafael

Diferenças entreo contribuinte eo preso


Na Prisão
Passas a maior parte do tempo numa cela de 3x3
metros .
NO TRABALHO
Passas a maior parte do tempo num cubículo de 2x2
metros.
NA PRISÃO
Tens três refeições por dia completamente grátis .
NO TRABALHO
Tens uma pausa para uma refeição, que tens que
pagar .
NA PRISÃO
Tens assistência médica e dental GRÁTIS
NO TRABALHO
Tens um seguro de saúde (que sai do teu salário) e
que pode ou NÃO cobrir os tratamentos de que precisas
NA PRISÃO
Reduzem-te o tempo se te portares bem .
NO TRABALHO 
Dão-te mais trabalho se te portares bem .
NA PRISÃO 
O guarda fecha e abre  as portas para ti .
NO TRABALHO 
Muitas vezes tens um cartão de acesso e tens que
abrir e fechar as portas tu mesmo .
NA PRISÃO 
Podes ver televisão e jogar o que quiseres .
NO TRABALHO 
Podes ser despedido por ver televisão e jogar no
computador .
NA PRISÃO 
Tens uma retrete privativa .
NO TRABALHO 
Tens que partilhar a retrete com gente que urina
no assento .
NA PRISÃO 
Autorizam-te a receber a visita da tua família e
amigos .
NO TRABALHO Nem sequer admitem que converses com
a tua família .
NA PRISÃO
Todas as despesas são pagas pelos contribuintes e
não tens que trabalhar .

NO TRABALHO 
Tens que pagar as despesas  para ir para o trabalho
e deduzem taxas ao teu salário para pagar os custos
das prisões.
 
HÁ QUALQUER COISA ERRADA NESTA SOCIEDADE!!!

Portugal é de todos os portugueses por igual

A Pátria, sou eu, és tu...

Envergonha-me a vaidade
E orgulho-me de poder tê-la.
Esta, a Noite da Verdade,
Nesta minha dualidade
Salvou, em vez de perdê-la,
A Vida na minha idade…

Valente,juventude, valeu
O que vale aos vinte e três…
Infantes, melhores do que eu,
Que nesta noite de breu
Tanto porfiou e fez
Que a minh’alma cresceu…

Estava, na ilha do Cômo
De mata densa e fechada,
E lama, e moscas, e nada...
O Quartel era um assomo
De uma frágil paliçada.

As Armas quase fundiam
De tanto fogo lançar.
Portaram-se como deviam;
Agora, vão descansar.

E eu, terei que esconder
A verdade da façanha,
Pois, houve alguma manha
Em guardar as munições
Para outras ocasiões...

Com a Lei em trinta e seis,
(Um valor pouco seguro
Para defesa no escuro)
Duzentas e dezasseis
Partiram p’la Boca fora
E mandaram tudo embora…

Destroçados, acabrunhados,
Depois de muitos minutos,
(Quase na terceira hora)
Mais molhados que enxutos,
Partiram sem um lamento
Deixando, por testamento,
Não haverem mais Soldados,
No local onde me sento.

Morto não sou, porque vivo
E isto escrevo e digo!
As traições a camaradas
Não se apagam nem esquecem
Por mais ou menos palavras
Ou actos que imerecem.

A Pátria, sou eu, és tu
E não qualquer Belzebu.

Santos Oliveira
Ilha do Cômo/Guiné
17NOV64