sábado, 11 de setembro de 2010

A obesidade Mental

Considerndo as afirmações de alguns intelectuais a nivel
internacional, todos estão de pleno acordo com conceito
em epígrafe que consideram o pior problema da sociedade
moderna.
Há apenas algumas décadas, a humanidade tomou consciência
dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação
desregrada.
Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da
informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou
mais sérios que esses.
A nossa sociedade já está mais atafulhada de preconceitos que
de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de
hidratos de carbono.
As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos de valor
apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas e
criticas sem nexo.
Regra geral,todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os maiores cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os
jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos,
os romancistas e realizadores de cinema, etc.
Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as
revistas e romances são os donuts da imaginação. O problema
central está na família e na escola.
Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes
se comerem apenas doces, chocolates, fast-foods,can-foods e
determinadas gorduras em excesso.
Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que
a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados,
videojogos,filmes de viloência,telenovelas e futebol.
Com esta alimentação intelectual tão carregada de adrenalina,
romance e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam ter
uma vida saudável e equilibrada.
O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de coisas
sensacioais de,ídolos efémeros, de escândalos, de restos
mortais
das realizações humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir,
agredir e manipular.
Os textos nos jornais descrevem intriguisses, desinteressam-se da
realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico
e o mais chocante.
Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.
O conhecimento das pessoas aumentaram no que concerne a
banalidades. Todos sabem que Kennedy presidente dos USA foi
assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita
para que é que ela serve.
Todos acham que Saddam era mau e Mandella é bom, mas nem
desconfiam porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas a maior parte
ignoram o que é um cateto.
Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes
realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião
abandonada,a cultura banalizou-se, a moral entrou em queda, a
arte é fútil,e comportamentos paradoxais e doentios.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria,
o egoísmo e a exibição.
Não se trata de uma decadência total, mas avizinha-se uma idade
das trevas ou o fim desta civilização, que muitos já apregoam.
É uma questão de mais de volume na obesidade mental!
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e
sentimentos. O mundo não precisa de mais reformas,
desenvolvimento e progresso.
Precisa sobretudo de uma boa dieta mental.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

EM PROL DO AMBIENTE

Segundo estimativas em Portugal circulam por dia uma média
de quatro milhões de veículos motorizados. Desde as últimas
décadas, o uso do automóvel particular em aumentou 50% nas
deslocações diárias em detrimento dos transportes públicos.
Os portugueses estão cada vez mais comodistas e
individualistas no uso do automóvel, em termos comparativos
com outros cidadãos europeus. O português habituou-se
deslocar-se sozinho no seu carro até nas pequenas deslocações:
para o emprego, os supermercados, locais de diversão e até
quando vão fazer uns treinos de preparação física a lugares
de curta distância! A verdadeira preparação física para estas
pessoas devia começar logo ao saírem de suas casas indo a pé.
O que seria uma espécie de dromoterapia, ou seja uma das
formas da fisioterapia.
Quem viajar pelo centro da Europa pode observar que se vêem
muitos homens, mulheres e jovens que usam a bicicleta, quando
se deslocam para os seus empregos e mesmo para fazerem
pequenas compras nos supermercados, adaptam um pequeno cesto
no suporte da dita bicicleta para transportarem as vitualhas.
Há já alguns dias encontrei uma senhora no LDL (Supermercado)
da Amora – Seixal, que estava a colocar as compras no cesto da
sua bicicleta, como achei tão esta estranha esta acção em
Portugal, que espicaçou de certo modo a minha curiosidade e
perguntei-lhe:
- A senhora é portuguesa?
- Não, sou holandesa.
Eu deduzi logo que não devia ser portuguesa, mas quis confirmar,
porque uma senhora portuguesa tinha vergonha de ir às compras
a um supermercado de bicicleta.
Os portugueses atingiram um status superior em relação aos
outros países mesmo os ocidentalizados, apesar de termos um
rendimento inferior “per capita”. Considerando o PNB (produto
nacional Bruto), em relação aos outros muito mais desenvolvidos
que nós. Mas tendo em linha de conta esse factor, estamos a
viver acima das nossas reais possibilidades económicas. O que
não será sustentável por muitos anos!
Considerando os gastos excessivos com os veículos e a grande
poluição que assola as grandes cidade e arredores. Os
ambientalistas têm sugerido o sistema de CARPOOLING OU
COVOITURE. Os trabalhadores que trabalham na mesma empresa,
que entram à mesma hora e os pais que levam os filhos às
escola ou a centros de recreio. Quer uns quer os outros
poderiam organizar-se e rodarem entre si essa tarefa de
transporte.
Para reduzir a entrada de veículos nas grandes cidades,
a Carris lançou em já em 2008 o Mobile CARSHARING, tal
como no Porto a TRANSDEV que alugam carros menos poluentes
à hora dentro da cidade, só pagam o tempo que andam. Podem
deixar o carro nas diversas paragens próprias que às vezes
estão próximas do local para onde se deslocou.
Estas ideias e outras do género bem articuladas poderiam
revolucionar o trânsito dos grandes centros urbanos. Assim,
os urbícolas e urbígenas respirariam um ar mais puro
dentro do seu habitat.

domingo, 5 de setembro de 2010

Técnica que evita a publicidade

Ao receber uma chamada de telemarketing a oferecer um produto
ou um serviço, diga apenas, com toda a cortesia:
Por favor, espere um momento...".
Dito isto, pouse o telefone sobre a mesa e vá fazer outras
tarefas, em vez de, simplesmente, desligar imediatamente o
telefone.
Isto vai fazer com que cada chamada de telemarketing para o
seu telefone tenha uma duração compridíssima, ultrapassando,
e muito!.... os limites impostos à pessoa que lhe ligou.
De vez em quando, verifique se o sujeitinho ou a menina,
ainda estão em linha. Volte a pôr o telefone na posição de
repouso, apenas quando tiver a certeza de que desligaram.
Não tenha dúvida de que esta é uma lição de custo elevado
para a empresa que lhe ligou!!!

Já alguma vez lhe aconteceu atender o telefone e parecer-lhe
que não há ninguém do outro lado?
Em caso afirmativo, fique a saber que esta é uma técnica de
telemarketing, executada por um sistema computorizado, que
estabelece a ligação e regista a hora em que se atendeu o
telefone. Esta técnica é usada por alguns serviços de marketing,
para determinarem a melhor hora do dia em que alguém da empresa
lhe poderá ligar, evitando assim que o "precioso" tempo de ligação
da empresa, seja desperdiçado, se não encontrarem ninguém em casa.
Assim, ao receber este tipo de ligação, não desligue! Em vez disso,
pressione imediatamente a tecla Cardinal(#) do telefone, seis ou
sete vezes seguidas, e numa sequência rápida. Normalmente, este
procedimento confunde o computador que discou o número, e vai
obrigá-lo a registar o seu número como inválido, eliminando-o
assim da base de dados!!!

Publicidade metida nas caixas correio que todos os meses recebemos
esta publicidade indesejada metida nos envelpoes nas contas do
telefone, luz, água, cartões de crédito, etc.
Muitas vezes, esta propaganda vem acompanhada de um envelope-
resposta, que "não precisa de selo.
Aproveite a ocasião e meta nesses envelopes pré-pagos a
publicidade recebida, e ponha-a no correio, dirigida a essas
empresas.
Caso queira preservar a sua privacidade, antes de meter a
publicidade no envelope, retire tudo aquilo que possa
eventualmente identificá-lo.
Se quiser acrescentar um requinte de malvadez, aproveite
para meter no envelope, anúncios da pizzaria do seu bairro,
da lavandaria, da florista, do canalizador, do oculista, da
costureira, do talho, da tabacaria, do barbeiro, do
fabricante de marquises de alumínio, da peixaria, do
serralheiro, ou de qualquer outra actividade comercial local
do mesmo género.
Há já várias pessoas a usarem estes métodos de devolver o lixo
publicitário.
Está na altura de mandarmos o nosso recado às empresas!!!
No entanto, é preciso que se atinja um número expressivo de
pessoas a aplicarem estas eficazes técnicas de protesto.