domingo, 30 de janeiro de 2022

 

 

A origem da palavra “magusto” vem do latim “magnus ustus”

 

que significa grande fogueira, que hoje designa tão-só as

 castanhas  assadas, mas que antigamente definia a própria

 fogueira onde as ditas eram assadas.

As tradições, embora com alguns pontos comuns, 

constituíam verdadeiras refeições comunitárias.

No início do século XIX, em algumas regiões do Norte, o

magusto realizava-se no dia de S. Simão e S. Judas.

Tadeu, a 28 de Outubro, prolongando-se até ao S. Martinho,

 enquanto nalgumas regiões de Trás-os-Montes

se aproveitava o Dia de Todos os Santos, o dia 1 de Novembro

 para festejar o “Magusto dos Santos”.

Segundo alguns etnólogos, como Leite de Vasconcelos, o

 Magusto dos Santos é uma reminiscência de

antiquíssimos rituais fúnebres

pagãos, festivais que comemoravam o início do Inverno,

segundo a tradição celta, durante os quais se faziam

oferendas em géneros alimentares às almas dos mortos.

 Em Barqueiros, no Minho, era tradição à meia-noite, pôr

uma mesa com castanhas para os mortos da família irem

 comer; ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia

que estavam “babadas dos defuntos”.

A celebração do magusto também está associada a uma

 lenda, que remonta ao século IV, a qual dizia que

um soldado romano de nome Martinho de Tours,(mais tarde

conhecido como São Martinho), ao passa cavalo por um

mendigo quase nu, como não tinha nada para lhe dar, cortou

a sua capa ao meio com a sua espada; estava um dia chuvoso

 e diz-se que, neste preciso momento, parou de chover,

derivando daí a expressão: "Verão de São Martinho".

Assim, nesta altura do ano, o tempo frio e chuvoso, típico da

 estação, dá lugar a um dia de sol para desfrutar

de um grande magusto com castanhas assadas, água-pé e

 jeropiga.

Alguns ditos relacionados com o dia de São Martinho

Em dia de S. Simão,

São onze dias de pão e vinho.

 

Quando se fazem os magustos   

Ali come castanhas vinho e pão .

Em dia de S. Martinho,

O essencil é lume, castanhas e vinho

Quem não come não é cristão.

    

 

No dia de São Martinho

Faz magusto e prova o vinho

Com vinho cantas melhor

Se beberes mais um copinho

Quem bebe e  come não morre.



 

Les ténues traditionelles pour les musulmanes

 LA BURKA :

Elle oculte 

complètement le

corps. Une grille

de toile devant

les yeux permet

que la femme

puisse voir sans

être vue. Les

mains sont

couvertes.

 

LE HIYAB :

C’est un voile

caractéristique

des femmes

arabes. Il laisse

C’est un

vêtement qui

couvre le corps

jusqu’à la

cheville et laisse

libres seulement

les yeux. Pour

les yeux, il se

combine avec

 

LE NIQAB

un autre voile.                  

C’est un

vêtement qui

couvre le corps

jusqu’à la

cheville et laisse

libres seulement

les yeux. Pour

les yeux, il se

combine avec

un autre voile.

 

libre la figure, et

beaucoup de

femmes le

portent comme

un signe

d’identité.

 

SHAYLA :

C’est un châle

large et

rectangulaire,

 

 

Uma dávida que gerou  expressão em italiano

 

O que significa a expressão italiana Fare il portoghese?

Por vezes, factos históricos dão origem a expressões

 que se tornam populares e se perpetuam no tempo.

 E muitas vezes, o uso dessas expressões não expressa a

 realidade dos factos ou induz a confusões sobre o carácter

 e a personalidade de um povo inteiro. É o caso da

expressão italiana Fare il portoghese.

Esta expressão “Fare ll portoghese” (Passar por português/

 fazer de português) é um ditado italiano. Hoje em dia não

 é muito utilizado, mas a maioria dos italianos conhece dita

 expressão... mas não conhece a verdadeira razão da

 existência de tal ditado. É uma expressão em nada

simpática, sobretudo porque utiliza como adjectivo uma

 nacionalidade, e neste caso a nossa.

Fare il Portoghese” serve para referir-se aquelas pessoas

 que entram sem pagar em espectáculos, autocarros etc.,

 isto é, uma forma do chamado “desenrascar”, tão cara a

 nós Portugueses...mas também Espanhóis, Italianos,

 Gregos...

 latinos, mediterrânicos e todos os povos periféricos ou do

 sul do mundo...

A origem desta designação é engraçada. Começou há

1496 anos e não é nada desprestigiante para os

 portugueses.

 Pelo contrário.

Com os Descobrimentos, chegavam a Portugal 

especiarias, ouro, pérolas, madeiras e pedras

 preciosas vindos de África  e do Oriente.

Chegavam também animais exóticos nunca vistos

Europa.

Para homenagear e impressionar o recém-eleito

Papa Leão X, D. Manuel I enviou uma embaixada

 com ofertas de jóias, macacos, papagaios, persas

 uma pantera, leopardos, um rinoceronte

 (que morreu pelo caminho) e até um elefante

 coberto com um pano de veludo e com um cofre

em cima do dorso.

No dia 12 de Março de 1514 chegava a Roma uma

fabulosa  embaixada e o Papa em sinal de

 reconhecimento, deu ordem para que os portugueses

 tivessem entrada livre em todas as festas que se

 realizassem.

 O que aconteceu então, foi que os Romanos para

 Poderem entrar sem pagar diziam “io sono portoghese

 e assim ficámos nós até hoje com esta fama...

A impressão com que se fica, entretanto, é que com o

passar do tempo a história verdadeira foi se perdendo e

 quando se usa a expressão parece que se está a falar

 mal dos portugueses, como se eles fossem caloteiros

ou de pouca confiança, mas é totalmente o oposto!

Os italianos romanos eram os ”armavam-se chicos

espertos” (i furbi ), como se diz em italiano.

 

FARINHA DE TRIGO

Uma vez eu estava a cozinhar milho verde
 e quando coloquei o garfo na água a ferver

para ver se o milho se estava pronto

 acabei queimando a mão toda com

a água a frever..
 
Um amigo meu, que era veterano de guerra

no Vietname, estava lá em casa e ele 

perguntou-me se eu tinha e onde estava

farinha de trigo..
Eu  ;indiquei-lhe e ele, tirou o pacote e

enfiou a minha mão toda dentro da embalagem  

disse para eu conservar a mão na farinha por

 10 minutos, o que eu fiz.
Disse-me ele que, no Vietname, um soldado

estava todo a arder e, em pânico, os camaradas

 jogaram um saco inteiro de farinha por cima

 dele todo, o que apagou o fogo. Isso não só

 apagou o fogo, mas, depois, reparámos que 

ele não ficara sequer com uma simples bolha!!!!

Encurtando a estória, eu pus a minha mão no

saco de farinha por dez minutos, e quando a

retirei não tinha nem uma mancha vermelha,

 nem bolha e NEM DOR ALGUMA!!!
Agora, eu mantenho um pacote de farinha de

 trigo no frigorífico e, sempre que me queimo,

 uso a farinha de trigo e NUNCA tive uma bolha,

nem cicatriz, nem nada.

A farinha gelada é melhor ainda do que a que

está à temperatura ambiente.
 
Mantenha um saco de farinha de trigo no

frigorífico, como precaução.

Experimente e verá que é verdade.

Lembre-se de pôr a parte queimada

 directamente na farinha,
não enxague em água fria primeiro.
DIRECTO NA FARINHA POR DEZ

 MINUT ESTE MILAGREOS E VOCÊ

EXPERIMENTARÁ