quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sur Rafael

Je n’ai pas fait ce que je voudrais
Quels étaient les désirs de ma vie
Malgré ça, on m´en a eu l´ envie
Ce que je suis, j’ai fait j´ai gagné.


Je ne suis pas contre mes parents
Car ils étaient très très pauvres
Je condamne ploutocrates et nobles
On m’ont pas donné un coup de main.


Qui est né pauvre reste toujours limité
Il ne peut pas réussir tous ses désirs
Sans de l’argent on ne peut pas monter.


Ni d’avoir un bon niveau intellectuel
On ne peut pas bonne choses obtenir
Ce qui est arrivé au pauvre Rafael.

O tabu da carne de porco



Desde há séculos que a carne de porco tem constituído objecto
Análise de muitos estudiosos:
Moisés Maimónides médico judeu do século XIII, afirmava que Deus tinha proibido a carne de porco para a alimentação humana, como medida de precaução de saúde pública.
James Frazer dizia que os porcos considerados impuros, mas depois foram sagrados por Deus. Por isso, não se devia comer carne.
As religiões: judaica e a muçulmana estiveram durante muitos anos ligadas ao nomadismo. Como os porcos são animais omnívoros tornavam-se competidores com o homem no consumo de frutos, tubérculos etc. Foi uma das razões porque detestavam os porcos.
Numa versão mais recente há quem tenha afirmado que antes do dilúvio, Deus ordenara que metessem na Árcade Noé um macho e uma fêmea de todos os animais que existiam na terra, a fim que o dito dilúvio não extinguisse nenhuma espécie animal. Como o porco terá dado muito trabalho para o conseguirem meter dentro da referida Arca de Noé por ser muito teimoso. Assim, a partir dessa data o porco fora amaldiçoado por Deus.
Esta aversão a carne de porco foi passando de geração em geração, na região onde Cristo nasceu que foi o lugar onde as religiões supracitadas se desenvolveram. Sendo assim, Deus deve ser de origem Judaica ou Árabe.
A história de das boas alheiras de Mirandela também está relacionada com a carne de porco, porque na região do Nordeste transmontano havia grandes comunidades judaicas. Quando por Ordem Real mandou expulsar todos os judeus de Portugal, só poderiam continuar no nosso país, aqueles que se convertessem ao cristianismo. Os Quais passavam-se a chamar cristãos-novos.
Estes cristãos-novos eram só cristãos-novos no papel, porque sempre souberam dissimular muito bem. Continuaram a praticar secreta e clandestinamente a sua religião judaica, conseguiram de todas as maneiras enganar os inquisidores.
Os ditos cristãos-novos passaram a usar os mesmos hábitos como habitantes daquela região. Matavam o porco no inverno e faziam chouriços, paios e alheiras o célebre fumeiro transmontano.
Eles faziam duas espécies as alheiras: umas eram feitas com a melhor carne de porco misturada com outras carnes de aves coelhos etc. As outras eram feitas só com carnes de aves perus coelhos e perdizes.
As alheiras e chouriços e paios feitos só com carne de porco vendiam tudo nas feiras e comiam apenas as alheiras que não tinham carne de porco. Mas quem entrasse em casa deles viam que tinham fumeiro e que comiam alheiras feitas com carne de porco. Desta maneira habilidosa conseguiam fazer crer a toda gente, que tinham abandonado os hábitos judaicos em termos de alimentação e que já não praticavam a religião judaica.
Por causa destas boas alheiras feitas com a melhor carne de porco e de outras espécies, as alheiras de Mirandela tornaram-se muito famosas por todo o Portugal e até no estrangeiro, dado o seu grande sabor.


quinta-feira, 2 de abril de 2009

A nova Linguagem profissional

Os novos vocábulos da lindgua Portuguesa:
Os pretos de africa agora chamam-se Afro-europeus e Afro-americanos.
As criadas passaram a chamar-se Empregadas domésticas.
Nas escolas os 'contínuos' passaram todos a chamarem-se Auxiliares da acção educativa.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia,
tratam-se por Delegados de informação médica.
Os oos pracistas ou caixeiros-viajantes em Técnicos de vendas.
O aborto eufemizou-se em Interrupção voluntária da gravidez.
Os gangs étnicos são Grupos de jovens carenciados'
Os operários fizeram-se de repente Colaboradores' da produção.
As fábricas, essas, vistas de dentro são Unidades produtivas.
Vistas de fora são Centros de decisão politica dos sindicatos.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, passou a chamar-se Iliteracia.
Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a
susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por
imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se
preços distintos nas classes Conforto e Turística.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira.
Agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra
da pungente melodia: Tenho uma família monoparental.
As crianças irrequietas e terroristas; diz-se modernamente que
têm um Comportamento disfuncional hiperactivo.
Os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito,
Crianças de desenvolvimento instável.
Os cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada
desagradável e até aviltante, chamam-se Invisuaais e aos
surdos Inauditivos.
As putas ou protitutas passaram a ser Senhoras de alterne Ou bordeleiras.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça
desbocam-se em implementações, posturas pró-activas e
políticas fracturantes outros barbarismos da linguagem. As cunhas para arranjar bons empregos e passar em exame são agora chamadas de Lobbies Os agentes técnicos e regentes agrícolas que não frentaram qualquer universidade, chamam-se agora Engenheiros técnicos Os antigo professores primários,os regentes só tinham a 4ª classe e o que fazia o magistério pimário só tinha o 5º ano antigo, agora dizem que são Licenciados. Os enfermeiros também querem ser Doutores dizem que também têm uma licenciatura. E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a correcção política» e o novo-riquismo linguístico. estes são os novos vocábulos português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress com toda esta nova onomástica. Cada grupo profissional tenta subir na escala do tratamento social. Qualquer dia nem saberemos como devemos chamar indivídualmente aos elementos de certas profissões, toda a gente quer títulos famosos. Hodiernamente, Já não se diz o que se pensa, nem se pensa o que se diz de forma politicamente correcta. Nas televisões também já usam muitas palavara obsenas que não estão ainda dicionarizadas, mas qualquer dia serão usadas correntemente nos orgão de informação escrita. Aumentamos os Drs , descemos na cultura e na educação.