quarta-feira, 16 de junho de 2010

Attention with drinks which are canned

WASH fisrt the cans coke or others can drinks
This is Serious! This incident happened recently in North Texas.
A woman went boating one Sunday taking with her some cans of
coke which she put into the refrigerator of the boat. On Monday
she was taken to the hospital and placed in the Intensive Care
Unit.She died on Wednesday.
The autopsy concluded she died of Leptospirosis. This was traced
to the can of coke she drank from, not using a glass. Tests
showed that the can was infected by dried rat urine and hence
the disease Leptospirosis.
Rat urine contains toxic and deathly substances... It is highly
recommended to thoroughly wash the upper part of all soda cans
before drinking out of them. The cans are typically stocked in
warehouses and transported straight to the shops without being
cleaned.
A study at NYCU showed that the tops of all soda cans are more
contaminated than public toilets (i.e).. full of germs and
bacteria. So wash them with water before putting them to the
mouth to avoid any kind of fatal accident.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Texto sobre a gramática

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se
encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem
vividos pelas preposições da vida. O artigo feminino, era bem
definido, feminino do singular. Era ainda novinha, mas com um
maravilhoso predicado nominal. Ingénua, silábica, um pouco átona,
um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos
os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes
ortográficos.O substantivo até gostou daquela situação; os dois,
sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder
a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O
artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse
pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar
alguns sinónimos e afastar os antónimos. Pouco tempo depois, já
estavam bem entre parênteses,
quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de
descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua reflexão verbal, e entrou com ela no seu
aposento.Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio,
ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma
sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a dialogar em liguagem apelativa, sentados num vocativo,
quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi
usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a
um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num verbo transitivo
directo.Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e
ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação
tão minúscula,que nem uma oração simples, passaria entre os dois!
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda tinha vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu
apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras,
pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o
comum de dois géneros.
Ela, totalmente de voz passiva. Ele, completamente de voz activa.
Entre o traço de união, carícias, parónimos e substantivos, ele foi
avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo
do completo directo objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na
posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo
o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente!...
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou
logo a dar opiniões, conjunções adversativa e adjectivos aos dois, os
quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções
e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor,
subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e
declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois
olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo
o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se
aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele
predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando
cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu
tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois,(ménage à trois).
Só que, a divisão desta oração em três periodos não era uma boa
análise de sintaxe.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido
depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar
um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu
conectivo, retirou-o do contexto e voltou ao seu trema, cada vez
mais fielà língua portuguesa.
Assim~, O artigo feminino e o substantivo colocaram-se numa
verdadeira conjunção coordenativa e conclusiva.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O destino de um Marinheiro Fuzileiro

Nos últimos três anos que estive na Marinha de Guerra Portuguesa,
fiz parte do gabinete que fazia o controlo toxicológico dos
militares referentes aos diversos tipos de drogas e álcool, etc.
Um certo dia, mandei chamar ao gabinete o Marinheiro M. S. para
lhe comunicar, que pela segunda vez tinha sido apanhado nas
análises toxicológicas as quais eram feitas aleatoriamente.
O dito Marinheiro Fuzileiro era um jovem alto loiro, magro,
extremamente magro, como se tivesse a viver uma situação
económica muito precária onde a comida escasseava, mas não era o
caso, porque ele na Marinha podia comer à vontade. Notava-se no
seu semblante que parecia que tinha já passado uns maus bocados
na vida. Apesar de só ter 25 anos de idade, mas o seu aspecto
gerodérmico dava a entender que o seu nível etário era muito mais
elevado.
Considerando a sua postura e seu débil estado físico e o seu
“behaviour”, percebi que não tinha uma situação familiar estável,
tentei saber algo da sua vida particular, mas ele não queria
falar nada comigo, mas com a minha insistência lá se conseguiu
abrir, sem nunca olhar directamente para mim. Percebia-se que
estava a olhar para um lugar distante onde se pudesse sentir
livre sem ser incomodado por ninguém.
Então, lá se decidiu contar-me algo da sua vida: que o seu
pai bebia muito e quando à noite chegava a casa gritava alto
e começava a bater em todos, ele como era o mais velho tentava
evitar que o pai batesse na mãe e nos irmãos, outras vezes
quando o pai vinha mais atravessado nem dormia em casa.
Dois anos depois de ele ter entrado para a Marinha o pai
morreu com uma cirrose, passado uma ano morreu também a mãe com
45 anos de idade devido a os maus-tratos que lhe deu marido e
às doenças. A Irmã com 23 anos saiu de casa e tornou-se meretriz.
O irmão com 18 também saiu de casa e nunca mais o viu,
constou-se-lhe que fazia parte de uma quadrilha de jovens
assaltantes. O irmão mais novo com 15 anos de idade foi com um
tia para a Espanha.
Perante todos estes factos, este Marinheiro sentiam totalmente
sozinho na vida sem o carinho e o amor dos seus familiares e
envergonhava-se de revelar aos seus camaradas os tormentos que
estava viver na sua vida particular.
Por causa das análises terem vindo positivas duas vezes e
por causa de algumas pequenas faltas que ele cometeu
relacionadas com os “Charros”, foi castigado disciplinarmente
e afastado dos serviços de mais responsabilidade. Esta mudança
de funções afectou-o ainda mais! Isso levou-o a fechar-se em
si próprio e refugiar-se cada vez mais na droga.
Depois de estar ao corrente da vida deste Marinheiro, contei
sumariamente ao 2º Comandante da Unidade a situação do
Marinheiro em causa, disse-lhe ele precisava de ajuda do foro
patológico e psicológico e não de castigos para recuperar!...
Este Comandante ficou muito sensibilizado com esta situação do
supracitado marinheiro e prometeu-me que iria fazer qualquer
coisa por ele. Passados dois meses eu saí da Marinha.
Há alguns Comandantes do foro castrense que não têm a
sensibilidade nem um saber psicológico para analisarem os
problemas dos seus subordinados, quando não cumprem
correctamente o código da disciplina militar. Castigam-nos sem
averiguarem quais seriam as verdadeiras causas para essas faltas.
Houve muitos militares que foram castigados indevidamente e que
ficaram prejudicados para toda a sua vida por causa desse castigo
injusto e por não terem analisado o estado psicológico desse
militar.
Ninguém pode escolher o seu destino, este marinheiro teria
escolhido outro com certeza.