domingo, 30 de agosto de 2009

Poema

Reportório de militar sem ser de escol
Ao acusar as desmedidas prepotências
Fingido não foi com a sua hierarquia
Aconselhou-a sem ser duro nem mole
Evitou conflitos de parcas valências
Limitados na cultura e na boa mestria

Com gente de índole pouco abonatória
Os organismos perdem o bom sentido
Entregam chefias a quem só usa o poder
Louvavam só os meros actos sem glória
Homens guiados por testemunho outivo
Opostos à boa liderança e ao vero saber

Demitiu-se de ser sempre um sóbrio militar
Espreitando o “Behaviour” dos empertigados
Sujeitou-me a ordens de certos comandos
Mas os mais obstinados teve que travar
Utilizando suas faltas e erros passados
Zangou-se com superiores e outros quejandos
Assim quebrou a força dos lelos mais dourados

No acróstico deste poema pode-se identificar o autor

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Poesia com palavras parónimas

Quando algo vai acontecer está iminente
Se vai trabalhar noutro país é um emigrante
Se for um homem alto e distinto é eminente
Aquele que labora no estrangeiro é imigrante

Estes vocábulos imbróglios causam engulhos
Próprios de linguagem traiçoeira e ratona
O aquista que imerge na água dá mergulhos
O banhista que emerge nada mesmo á tona

Um homem perfeito é simpático um senhor
Que pode ser filantropo, artista de concertos
Um indivíduo prefeito é autarca, governador
Que chefia organiza e manda fazer consertos

Com tudo isto, cumprimento meus internautas
Neste acervo com palavras parónimas à toa
Medindo o comprimento dos versos sem faltas
Sem ser insolente, acerbo para qualquer pessoa