Os novos vocábulos da lindgua Portuguesa:
Os pretos de africa agora chamam-se Afro-europeus e Afro-americanos.
As criadas passaram a chamar-se Empregadas domésticas.
Nas escolas os 'contínuos' passaram todos a chamarem-se Auxiliares da acção educativa.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia,
tratam-se por Delegados de informação médica.
Os oos pracistas ou caixeiros-viajantes em Técnicos de vendas.
O aborto eufemizou-se em Interrupção voluntária da gravidez.
Os gangs étnicos são Grupos de jovens carenciados'
Os operários fizeram-se de repente Colaboradores' da produção.
As fábricas, essas, vistas de dentro são Unidades produtivas.
Vistas de fora são Centros de decisão politica dos sindicatos.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, passou a chamar-se Iliteracia.
Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a
susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por
imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se
preços distintos nas classes Conforto e Turística.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira.
Agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra
da pungente melodia: Tenho uma família monoparental.
As crianças irrequietas e terroristas; diz-se modernamente que
têm um Comportamento disfuncional hiperactivo.
Os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito,
Crianças de desenvolvimento instável.
Os cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada
desagradável e até aviltante, chamam-se Invisuaais e aos
surdos Inauditivos.
As putas ou protitutas passaram a ser Senhoras de alterne Ou bordeleiras.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça
desbocam-se em implementações, posturas pró-activas e
políticas fracturantes outros barbarismos da linguagem. As cunhas para arranjar bons empregos e passar em exame são agora chamadas de Lobbies Os agentes técnicos e regentes agrícolas que não frentaram qualquer universidade, chamam-se agora Engenheiros técnicos Os antigo professores primários,os regentes só tinham a 4ª classe e o que fazia o magistério pimário só tinha o 5º ano antigo, agora dizem que são Licenciados. Os enfermeiros também querem ser Doutores dizem que também têm uma licenciatura. E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a correcção política» e o novo-riquismo linguístico. estes são os novos vocábulos português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress com toda esta nova onomástica. Cada grupo profissional tenta subir na escala do tratamento social. Qualquer dia nem saberemos como devemos chamar indivídualmente aos elementos de certas profissões, toda a gente quer títulos famosos. Hodiernamente, Já não se diz o que se pensa, nem se pensa o que se diz de forma politicamente correcta. Nas televisões também já usam muitas palavara obsenas que não estão ainda dicionarizadas, mas qualquer dia serão usadas correntemente nos orgão de informação escrita. Aumentamos os Drs , descemos na cultura e na educação.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
A nova Linguagem profissional
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