quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Verão no Alentejo

Vêem-se campos muitas árvores, montes
E planícies num brasido torturadas
Searas secas com ar de revoltadas
Desejosas d´água do céu ou de fontes

Logo de manhã quando o sol pesponte
Tudo parece arder até nas estradas
Estio quente colheitas fracassadas
Traços trágicos visíveis no horizonte

Os gados parecem almas que choram
Pedindo a Deus umas gotas de água
A olharem o céu parece que imploram

Que venha chuva para matarem a sede
Que venha aliviar-lhes a sua magoa
Para que Alentejo seja mais verde

Sem comentários:

Enviar um comentário