Vêem-se campos muitas árvores, montes
E planícies num brasido torturadas
Searas secas com ar de revoltadas
Desejosas d´água do céu ou de fontes
Logo de manhã quando o sol pesponte
Tudo parece arder até nas estradas
Estio quente colheitas fracassadas
Traços trágicos visíveis no horizonte
Os gados parecem almas que choram
Pedindo a Deus umas gotas de água
A olharem o céu parece que imploram
Que venha chuva para matarem a sede
Que venha aliviar-lhes a sua magoa
Para que Alentejo seja mais verde
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