Um Indivíduo de Trás-os-Montes,mais própriamente da região do
Nordeste Transmontano, do Vale da VIlariça, estava a comer ao
balcão de um restaurante próximo da estrada na zona de Alcobaça.
Quando entram três motoqueiros dos mais insolentes de Lisboa,
tipo abutres, que pensam que têm todo o poder"!
Aqueles tipos que vestem roupas de couro preto, cheias de
distintivos e muitas medalhas cromadas que mandam fazer nos
ferreiros e que gostam de mostrar sua força quando andam
em matilha ou cardume.
O primeiro, vai até ao transmontano, apaga o cigarro em cima do
bife dele e vai sentar-se na ponta do balcão.
O segundo, vai também até o Transmontano, cospe-lhe no copo de
vinho e vai sentar-se na outra ponta do balcão.
O terceiro, vira o prato do transmontano e também vai sentar-se
junto dos outros comparsas...
Sem uma palavra de protesto, o transmontano levanta-se, põe o
boné, já gasto, na cabeça, olha-os de soslaio e vai-se embora.
Quando o Transmontano saiu, dez minutos depois um dos
motoqueiros diz ao empregado do restaurante:
- Este transmontano nem reagiu a nossa grande provocação, não é
homem nem é nada!
- Parece mesmo um provinciano banana, remata o segundo motoqueiro.
E o empregado acrescenta:
- Nem parece ser grande motorista!.. Ou então fê-lo de propósito.
deve ter sido ele que ao arrancar com seu camião TIR, passou por
cima de três motas que estavam ali paradas!
E pôs em cima das motas esmagadas um papel que dizia:
Se fosse só um motoqueiro provocador não se vingaria nas motas
quebrava-lhe os ossos todos!
Não conseguiram identificá-lo, nem o empregado do restaurante o
conhecia. Os motoqueiros tiveram que chamar um taxi para
regressarem à Capital.
Com os transmontanos não se brinca!...
Esta é uma velha com roupa nova!
ResponderEliminarSem as motos ficaram os motoqueiros
ResponderEliminarNão se brinca com os transmontanos
Pelo restaurante foram passageiros
Para o transmontano foram maus fulanos.
Uma boa noite para ti, amigo Rafael