segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Distribuição de folhetos sacros ao domicílio

Todos os domingos de manhã, depois da Missa
na Igreja principal, de uma Vila do Nordeste
Transmontano, o velho Padre e seu sobrinho
mais novo de 11 anos de idade costumavam
entregar ao domicílio folhetos sacros. Numa
manhã, quando chegou a hora de o Padre e o
seu sobrinho saírem pelas ruas com os ditos
folhetos, chovia e fazia muito frio lá fora!
O rapaz agasalhou se e disse:
- Ok, tio, estou pronto.
E o Padre perguntou:
- Pronto para quê?
- Tio, está na hora de pegarmos nos folhetos
para irmos dsitribuí-los.
O Padre respondeu:
- Filho, está muito frio lá fora e também e
estava chover copiosamente.
O menino olhou surpreso e perguntou:
- Mas tio, muitas pessoas vão para certos
trabalhos mesmo em dias de chuva?
O Padre respondeu:
- Filho, eu não vou sair nesse frio.posso-me
constipar
Triste, o menino perguntou:
- Tio, eu posso ir sozinho?
O Padre hesitou por um momento e depois disse:
- Filho, podes ir, mas levas um guarda-chuva.
Aqui estão os folhetos. Tome cuidado não te
molhes,filho.
- Obrigado, tio!
Então ele saiu no meio daquela chuva intensa.
Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da
Vila de porta em porta entregando folhetos sacros
a toda a gente que viu na rua e estava em casa.
Depois de caminhar durante duas horas sob a chuva,
já estava todo molhado, mas faltava ainda entregar
o último folheto.
Ele parou na esquina esperando por alguém que
passasse para lhe entregar o último folheto, mas
as ruas estavam totalmente desertas devido à chuva.
Então ele foi em direção à primeira casa que viu e
caminhou pela calçada até a porta e tocou a
campainha.
Tocou, tocou a campainha, mas ninguém respondeu.
voltou a tocar de novo, mais uma vez, mas ninguém
abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldadinho de onze anos pensou
ir embora, mas algo divino o deteve. Mais uma vez,
ele insistiu bater na porta mesmo com o punho com
muita força.
Esperou, alguns minutos, alguma coisa o fazia
ficar ali nas escadas à espera de resposta. Desta
vez a porta abriu-se bem devagar. De pé na porta
estava uma senhora octagenária com um olhar muito
triste. Ela perguntou gentilmente:
- O que é que tu desesjas, meu filho?
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o
mundo dela, este pequeno menino disse:
- Senhora, perdoe-me se a estou perturbar, mas
eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO
e eu vim aqui para lhe entregar o meu último
folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande
AMOR.
Então ele entregou o seu último folheto e foi-se
embora.
Ela chamou-o e disse:
- Obrigada, meu filho. E que Deus te abençoe.
Bem, na manhã do domingo seguinte, na Igreja, o
Padre estava no altar, quando a Missa começou
ele perguntou:
- Alguém tem algo a dizer a dizer sobre os
folhetos?
Que o meu sobrinho Afonso andou a distribuir no
Domingo passado, apesar de ter chovido muito?
Lentamente, na última fila da Igreja, uma senhora
idosa se pôs de pé..Conforme ela começou a falar,
um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- Ninguém me conhece nesta Igreja. Eu nunca
estive aqui. Nunca vim à Missa, não era cristã.
Meu marido faleceu há já 10 anos deixou-me
totalmente sozinha neste mundo!
No domingo passado, sendo um dia particularmente
frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração
que iria pôr fim à minha vida, pois já não
tinhavontade de continuar a viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi
as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei
a corda numa madeira no telhado, subi para a
cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta
do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e
de coração partido, eu estava a ponto de saltar,
quando,de repente, o toque da campainha me assustou.
Eu pensei: vou esperar um minuto e quem quer que
seja irá embora. Eu esperei e esperei, mas a
campainha era insistente; depois a pessoa que
estava tocando também começou a bater bem forte.
Eu pensei: quem neste mundo pode ser? Ninguém
toca a campainha da minha casa assim a visitar-me.
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em
direção à porta, enquanto a campainha e o bater da
porta soavam cada vez mais alto.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude
acreditar, pois na minha escada estava um menino
mais radiante e angelical que já vi em toda a minha
vida! O seu SORRISO, ah! Eu nunca poderia
descrevê-lo a vocês. As palavras que saíam da sua
boca fizeram com que o meu coração que estava
morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA
quando ele exclamou com voz de querubim:
senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A
AMA MUITO.
Então ele entregou-me este folheto que eu agora
tenho nas minhas mãos. Conforme aquele anjinho
desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta
e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para retirar corda e a
cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês
vêem eu agora sou uma FILHA FELIZ DE DEUS.
Eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO
ao anjinho de Deus que no momento certo livrou
a minha alma de uma eternidade no inferno.
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos
na Igreja. O velho Padre desceu do altar e foi em
direção à primeira fila onde o seu anjinho estava
sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e
choroumuito.
Provavelmente, nenhuma Igreja teve um momento
tão glorioso como este.
Bem-aventurados são que vêem, ouvem e lêm
esta mensagem esta
mensagem.



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