terça-feira, 15 de junho de 2021

 O maior erro do ser humano, é tentar tirar da cabeça

 aquilo que não sai do coração.

 Um rapaz muito pobre com doze anos de idade

andava a vender ao domicílio algumas mercadorias

 para prosseguir os seus seus estudos no liceu.

 Num daqueles dias tinha fome, mas faltavam-lhe vinte

 cêntimos para comprar um pão com manteiga.

Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém,

seus nervos traíram-no quando uma encantadora

 mulher jovem  dos seus trinta anos lhe abriu a porta.

Em vez de comida, pediu um copo de água. Ela

deduziu que jovem parecia faminto e assim lhe deu

um grande copo de leite e uma sanduiche.

Ele comeu bebeu devagar e depois perguntou-lhe:

-Quanto lhe devo minha senhora?

-Não me deves nada - respondeu ela.

E continuou:

 - Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar

 pagamento por uma oferta caridosa a pessoas que

 têm fome.

Ele disse:

-Pois  agradeço-lhe de todo coração.

Quando o jovem J. Souza Coelho

saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte

 fisicamente,mas também sua fé em Deus e nos

 homens ficou mais forte.

Ele já estava resignado a se render e deixar tudo. 
 Mas como teve sorte nas vendas ao domicilio

conseguiu arranjar dinheiro para estudar.

Mais tarde pode entrar na faculdade de medicina

 do Porto.

Completou o curso e escolheu uma das especialidades

das patologias mais difíceis daquele tempo.

Trinta anos depois a tal senhora ficou gravemente

 doente.                          

  Os médicos locais estavam  muito confusos com os

 sintomas que essa senhora dizia sentir.

Finalmente enviaram-na para o hospital de Santo

 António no Porto.

Logo que chegou chamaram um especialista para

estudar sua rara enfermidade.

Chamaram o Dr. Souza Coelho

Quando escutou o nome do povoação de onde

ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos, ele

 imediatamente, vestido com a sua bata de médico,

foi ver a paciente.

Ele reconheceu imediatamente aquela senhora.

Determinou-se a fazer tudo do melhor que podia e 

sabiapara salvar aquela vida. 

Depois de estar curada daquela rara enfermidade.

O Dr. Souza Coelho pediu a administração do hospital

que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la.

Ele conferiu-a, depois escreveu algo e mandou entregá-la

 no quarto da paciente.

Ela até teve medo de abri-la, porque sabia que levaria o

resto da sua vida para pagar todos os gastos com os

 médicos e o enternamento no hospital de santo António.

Mas finalmente abriu a fatura algo lhe chamou a atenção,

pois estava escrito o seguinte:

 "Totalmente pago há muitos anos com uma sanduiche

e um copo de leite ass.: Dr. Souza Coelho

Lágrimas de alegria lhe correram dos olhos da mulher e

seu coração ficou feliz por ter feito tão pouco e receber

 tanto!

Moral da história faz bem sem olhares a quem. E não

 faças alardo das oblações, como faziam os antigos

 romanos plutocratas e outros quejandos. Quando

 distribuíam algumas migalhas de arto ao povo tocam

 uma sineta para toda  gente saber das suas dávidas!

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