terça-feira, 11 de julho de 2023

Sabores e saberes de África Induzia-nos

 a uma boa sitioterapia ou trofoterapia


Tudo começou em Moçambique, onde por motivos

de serviço militar obrigatório, levaram -me para lá

 com 21 anos de idade. Onde estive cerca de dois anos e 

meio. E depois fui para outros países lusófonos, mas 

antes da independência destes.

 Foi, de facto, na capital de Moçambique ex-Lourenço

Marques. Que há sessenta anos era uma urbe moderna, 

que apreciei nos sabores e aromas de uma África lusófona 

que, repartida agora por  vários países.

Mas por continua, no entanto, temperada pela língua comum

 que é o português. E tão importante foi esse primeiro

«encontro» que depressa ele passou a ser uma

espécie de «ritual». A ponto de ter sentido de imediato o 

desejo de conhecer outros comeres africanos falados em 

português :

O chabéu degalinha e do pitche-patche de ostras da 

Guiné-Bissau.

 Às cachupas, cuscuz e cabrito com inhame de

 Cabo Verde. Do marisco.

 Frango à cafreal e vatapás e Moçambique. Às muambas, 

mufetes e funje de Angola. Ou, ainda, à quiaça,  calulu de

 peixede São Tomé e Príncipe. Com a curiosidade de, sempre

que necessário, muitos deles conseguirem conciliar a

 valorização dos produtos locais com eventuais

 limitações.

 A esse prazer foi-se juntando, entretanto, o desejo de

mais e melhor entender a riqueza dessa gastronomia:

 através da leitura de algo já publicado ou que, então,

 se foi publicando; do colecionar de receitas dadas por

 amigos ou familiares lá nascidos, que lá viveram ou

que por lá passaram alguns anos.

Eu não sou um CORDON-BLEU!

Mais  j´aime manger bien et avec un  vin exquis

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