segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Raciocínio inteligente

António andava desconfiado, que a sua mulher lhe era infiel -
poliandra não oficializada. Um dia fingiu que foi para o
trabalho,por ter sabido disso pedido dispensa ao seu chefe.
Quando chega a sua casa de surpresa, encontra a sua mulher
deitada na cama com outro homem. Sem que ela e o seu amante
dessem conta da sua sua presença. Tirou a pistola da cintura,
sempre com cuidado para não ser percebido pelos dois, armou o
gatilho e já ía preparar-se para meter duas balas na cabeça a
cada um deles,mas antes porém, parou para reflectir.
Recordou-se de como a sua vida de casado tinha melhorado nos
últimos tempos que nada faltava em sua casa.
A esposa já não lhe pedia dinheiro para ao ir cabeleireiro,ao
centro de beleza,para o médico, para a gasolina, comprar carne
nem para comprar vestidos, jóias e sapatos, apesar de quase
todos os dias aparecer com um vestido novo, uma jóia nova ou
uns sapatos da moda.
Os seus filhos mudaram da escola pública do bairro para um
colégio super e muito chique. Sem contar que a mulher tinha
trocado de carro, apesar de ele estar a quatro anos sem ser
aumentado e ter lhe cortado a mesada.
O supermercado, então, nem se fala, eles nunca tiveram tanta
fartura em qualidade e quantidade como nos últimos meses.
E as contas de luz, água, telefone, internet, do telemóvel e
cartão de crédito, Já há muito tempo que ele nem se preocupava
com essas despesas!
O caso é que a sua mulher Marta era mesmo toda sex appeal, mesmo
com dois filhos o tempo não passava por ela,a clinoterapia
fazia-lhe bem!
Pensou ele, ´"se fizesse isso era um louco... iria para a uma
cadeia e perderia tudo que eu arranjei".
António guardou a arma na cintura, com muito cuidado para não
ser percebido, e foi saindo devagar, para não os atrapalhar no
negócio!
'Parou na porta da sala, reflectiu mais uma vez e disse para si
mesmo:
- O indivíduo paga a renda da casa, o supermercado, a escola
das crianças, as contas da casa, o carro, o shopping, todas as
despesas e´eu ainda posso ir todos as noites para a cama com ela…
'E, fechando a porta atrás de si, concluiu sorrindo:
'Puta que a pariu... Parvo e corno apartir de hoje é ele que eu já
não a considero minha mulher! Durmo com ela e não lhe dou nada!...
Finjo que não sei de nada e ele continua a ser um andarilho. Ele
anda todo entusiasmado porque pensa que me está a pôr os chifres,
mas eu agora é que lhos ponho a ele.

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