quarta-feira, 26 de maio de 2010

A CRISE MUNDIAL

Esta crise começou por afectar primeiro os USA e depois
alargou-se à Europa, mas hoje quase todos os países do
mundo estão a ser assolados por esta grande crise, que
lhes tem causado grandes problemas económicos e financeiros.
Cada dia que passa há mais fábricas a fechar e daí cada vez
mais desempregados que têm de ser suportados pela Segurança
Social. Com esta crescente falta de empregos para os
trabalhadores qualquer dia dois terços dos trabalhadores
activos do nosso país estão em total dependência do Estado
para efeitos da sua subsistência, o que se poderá tornar
insuportável!
Face a esta grande crise, como agora vivemos a nível mundial,
o Estado tem que ter um papel fundamental, mas devemos ser
prudentes e pragmáticos face a esta situação difícil, apostando
na reconstrução do sector público, na educação, na
profissionalização e no auxílio às pequenas e médias empresas
que têm dificuldades financeiras.
Para melhor sair desta crise temos que perspectivar a história
das crises que foram vencidas. Se nos centrarmos nas crises de
1929 e dos anos 70 e 80, a primeira resultou com o colapso da
Bolsa e as segundas devidas aos choques petrolíferos que mudaram
a ordem económica e social.
A Grande Depressão de 1929 originou a necessidade de mudanças,
que se traduzissem na ideia que a economia devia estar ao
serviço da sociedade e que o Estado é importante para ajudar
estabilizar e resolver as crises.
O economista Keynes foi o precursor do chamado New Deal do
Presidente dos USA Roosevelt, que promoveu um vasto conjunto de
investimentos em obras publicas que relançaram a economia e
criaram empregos. Quando o sector privado está com receio de
arriscar, os governos têm que ser atrevidos investindo em obras
úteis, que criem empregos e que influenciem o sector privado,
porque quaisquer investimentos do Estado têm sempre reflexos
nas empresas privadas.

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