Um certo dia um pobre forasteiro turista pedestre de saco às
costas, que pernoitava em campismo selvagem. Passou pelo centro
de Vila Flor, esta bonita Vila, que geográficamente, fica
situada na região Noredeste Transmontano (isto foi só um aparte
para os leigos em geografia lusa).
Quando em plena avenida principal sentiu-se mal e caiu. De
imediato, foi levado para as emergências do hospital da
Misericórdia deste Concelho, que naquele tempo era administrado
totalmente por Freiras.
Depois de ser observado clinicamente verificou-se que teria que
ser urgentemente operado o que foi feito com todo êxito.
Quando acordou, a seu lado estava a Freira responsável pela
tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
- Caro Senhor, sua operação foi bem sucedida e o Senhor está
curado e pode a sua digressão pelo país.
Entretanto, um assunto precisa sua urgente atenção: como o
Senhor pretende pagar a conta do hospital?
- O Senhor tem seguro de saúde?
- Não, Irmã.
- Tem cartão de débito ou de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro vivo?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Com cheque pré-datado?
- Também não, nem conta nos Bancos, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é
freira em Almada.
- Freira!
- Sim, Irmã
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas,
como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta para meu cunhado!•
E foi então que nasceu a expressão: "QUE DEUS LHE PAGUE"
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