Afonso Henriques doou o Couto de Alcobaça aos Cistercienses.
A doação tornou-se um investimento.
Por intermédio dos frades, povoaram-se aquelas terras.
Desenvolveu-se a economia, fomentando a frutícultura
agricultura, a pecuária, o artesanato.
Reforçou-se a segurança. O extenso couto era um
tampão contra as possíveis investidas muçulmanas
vindas do sul. (No verão Quente de 1975, foi RIO MAIOR.
que resistiu às investidas esquerdinas que queriam
apoderar-se do poder para implantarem uma ditatorial pior
que a de SALAZAR)
Fundaram-se escolas públicas.
Educou-se a sensibilidade artística, que floresceu em
iluminuras, pintura, moldagem, escultura e arquitetura.
Portugal engrandeceu-se através de cada cidadão que
quis:
Ser trabalhador virtuoso, voltado para valores mais altos.
Fazer obra constante e prestimosa nos mais variados
setores da vida nacional.
O saber, adquirido por experiências, às vezes bem árduas,
e estudos permanentes deram azo ao grande desnvolvimento
naquela região do oeste.
Como terminaram os Cistercienses em Alcobaça?
Por um decreto político de 1834, que extinguiu as ordens
religiosas.
Quem elaborou o decreto?
Certamente um político ou grupo de políticos. Que destróiem
e que nada constróiem.
O poder, muitas vezes, cai nas mãos de quem não faz
coisa de jeito, nem sabe gerir ou não quer gerir a coisa
pública de forma justa e conveniente.
Para quem foram os haveres construídos em Alcobaça ao
longo de séculos?
Certamente, o povo nada lucrou. Segue-se quase
sempre um aproveitamento obscuro, um saque bárbaro,
uma ruína confrangedora…
Mais tarde, serão necessários milhões para se recuperar
apenas em parte o que se erguera sem custos para
o Estado.
Uma doação deu início a um grande desenvolvimento.
Uma extinção distendeu as garras da destruição.
Atualmente, em Alcobaça, há profissionais que recebem
com saber e cortesia. Vale a pena visitar e revisitar este
monumento com quase nove séculos.
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