segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Quando a sede aperta

Um árabe cheio de sede atravessava o deserto
há várias horas quando ao longe vislumbrou
um comércio.
Na esperança de lá ter água, acelerou o passo.
Uma hora depois chega finalmente e aproxima-se,
- Boa tarde, tem água boa para beber?
- Não, a única coisa que tenho são gravatas
para venda.
- Gravatas? Quem é que compra isso no deserto?
- Olhe que tenho tido muitos clientes e agora
estão em promoção, cinco euros cada uma.
- Quer comprar?
- Claro que não! Estou cheio de sede e o que eu
queria era água!
- Tenho aqui umas que combinam com a sua bonita
túnica...
- Não quero nada disso, já disse! Quero é matar
a sede.
- OK. Mas olhe, depois daquela duna ali, se
virar para Oeste encontra um oásis a cerca de 4km.
- A sério?!
- Garantido!
- Então vou-me pôr a caminho.
Passadas 4 horas e já rente à noitinha, o
árabe volta ao local do comercio de gravatas:
- Então, encontrou o oásis?
- Encontrei.
- Então ?
- Porteiro diz que não se pode entrar sem
gravata!...

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