Brites de Almeida não foi uma mulher vulgar. Era feia um (camafeu),
grande, com os cabelos crespos e muito forte. Não se enquadrava
nos típicos padrões femininos e tinha um comportamento masculino,
o que se reflectiu nas profissões que teve ao longo da sua vida.
Nasceu em Faro, de família pobre e humilde e em criança preferia
mais vagabundear e andar à pancada que ajudar os pais na taberna
de donde estes tiravam o sustento diário. Aos vinte anos ficou órfã,
grande, com os cabelos crespos e muito forte. Não se enquadrava
nos típicos padrões femininos e tinha um comportamento masculino,
o que se reflectiu nas profissões que teve ao longo da sua vida.
Nasceu em Faro, de família pobre e humilde e em criança preferia
mais vagabundear e andar à pancada que ajudar os pais na taberna
de donde estes tiravam o sustento diário. Aos vinte anos ficou órfã,
de pai e mae. Vendeu os poucos bens que herdou e meteu-se ao
caminho pelo país fora,andando de lugar em lugar e convivendo com
todo o tipo de gente.
caminho pelo país fora,andando de lugar em lugar e convivendo com
todo o tipo de gente.
Aprendeu a
manejar a espada e o pau com grande mestria que
depressa alcançou fama de valente! Apesar da sua temível reputação
houve um soldado alcobacense que era refractário que cumpria
o serviço militar obrigatorio em Leiria com 30 anos de idade. Ele ficara,
encantado com as suas proezas, procurou-a e lhe propôs casamento.
Ela, que não estava interessada em perder a sua independência, mas
primeiro impôs-lhe a condição de lutarem os dois antes de aceitar o
o serviço militar obrigatorio em Leiria com 30 anos de idade. Ele ficara,
encantado com as suas proezas, procurou-a e lhe propôs casamento.
Ela, que não estava interessada em perder a sua independência, mas
primeiro impôs-lhe a condição de lutarem os dois antes de aceitar o
casamento.
Como resultado, o soldado ficou ferido de morte e Brites de Almeida
Como resultado, o soldado ficou ferido de morte e Brites de Almeida
fugiu de barco para Castela
com medo da justiça. Mas o destino quis
que o barco fosse capturado por piratas
mouros e Brites foi vendida
como escrava. Com a ajuda de dois outros escravos
portugueses
conseguiu fugir para Portugal numa embarcação que, apanhada por
uma
tempestade, veio dar à praia da Ericeira. Procurada ainda pela
justiça, Brites
cortou os cabelos, disfarçou-se de homem e tornou-se
almocreve. Um dia, cansada
daquela vida, aceitou o trabalho de padeira
em Aljubarrota e casou-se com um transmontano, insolente, diabólico
mais forte do que ela. que fora o homem ideal para si.
O dia 14 de Agosto de 1385 amanheceu com os primeiros clamores da
batalha de Aljubarrota e Brites não conseguiu resistir ao apelo da sua
natureza. Pegou na primeira arma que achou e juntou-se ao exército
português
que naquele dia derrotou o invasor castelhano.
Chegando a casa cansada mas satisfeita, despertou-a um estranho
ruído: dentro da casa onde estava o forno desta freguesia, e onde
ela trabalhava como padeira. Dentro dessa casa do forno estavam
sete castelhanos escondidos, a comer muito tranquílos o arto
(pão) que ela tinha feito na noite anterior.
Chegando a casa cansada mas satisfeita, despertou-a um estranho
ruído: dentro da casa onde estava o forno desta freguesia, e onde
ela trabalhava como padeira. Dentro dessa casa do forno estavam
sete castelhanos escondidos, a comer muito tranquílos o arto
(pão) que ela tinha feito na noite anterior.
Brites sem avisar ninguém pega numa pá do forno e matou logo ali os
sete castelhanos. que nem lhe deu tempo de ripostar!
Alguns dias depois, tomada pelo nacionalismo, chefia um grupo de
mulheres e persegiuiram fugitivos castelhanos que ainda se encontravam
pelas redondezas.
Conta a história que Brites acabou os seus dias em paz junto do seu
marido ja velho e sem forças. Mas a memória dos seus feitos heróicos
ficou para sempre como símbolo da independência de Portugal.
A pá foi religiosamente guardada como estandarte de Aljubarrota por
muitos séculos, fazendo parte da procissão do 14 de Agosto.
sete castelhanos. que nem lhe deu tempo de ripostar!
Alguns dias depois, tomada pelo nacionalismo, chefia um grupo de
mulheres e persegiuiram fugitivos castelhanos que ainda se encontravam
pelas redondezas.
Conta a história que Brites acabou os seus dias em paz junto do seu
marido ja velho e sem forças. Mas a memória dos seus feitos heróicos
ficou para sempre como símbolo da independência de Portugal.
A pá foi religiosamente guardada como estandarte de Aljubarrota por
muitos séculos, fazendo parte da procissão do 14 de Agosto.
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