Um Homem da região do Nordeste transmontano
sem herdeiros legitimários tinha 17 cavalos.
Quando morreu, deixou o testamento
seguinte:
Que metade dos cavalos ficariam para o seu
sobrinho Eduardo o mais velho.
Um terço para o Vitor.
Um nono para o Afonso que era o mais novo.
O que fazer?
Eram dezessete cavalos; como dar
metade ao mais
velho?
Um dos animais deveria ser cortado ao
meio?
É claro que os sobrinhos correram em
busca do
homem mais erudito de Vila Flor, que
fosse capaz,
de resolver
o problema usando de uma
matemática
visivel e prática. Prometeram que davam
150 euros para quem lhe resolver o problema
da herança dos cavalos.
Ele raciocinou e não conseguiu encontrar a solução.
Então alguém sugeriu: "É melhor
procurarem
alguém que saiba algo de cavalos, não de
matemática".
Procuraram o senhor Leafar homem
idoso, com saber de
experiência feito.
Contaram-lhe o problema.
O geronto riu e disse: "É muito
simples, não se
preocupem".
Emprestou um dos seus cavalos - eram
agora 18 - e
depois fez a divisão:
Nove cavalos foram para o sobrinho Eduardo que ficou
muito satisfeito.
Ao Vitor deu seis cavalos, que correspondiam à terça
parte dos cavalos.
Ao sobrinho Afonso o mais novo deu
dois cavalos
correspondentes um nono dos cavalos.
Sobrou um cavalo: o que foi o que senhor
Leafar lhes emprestou para melhor fazer partilha.
O geronto ganhou 150,00 euros levou
seu cavalo de volta e
disse: "Agora podem ir".
Esta história ilustra a diferença entre sabedoria e
erudição.
Ele conclui dizendo: "A
sabedoria é prática, o que não
acontece com a erudição.
17+1= 18
1º sobrinho- 18/2= 9
2º -'' - 18/3= 6
3º -'' - 18/9= 2
9+6+2= 17 cavalos (está cumprido o
testamento)
18-17=1
sobrou 1 cavalo que foi entregue ao
seu proprietário.