quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Herança que parecia indivisível


Um Homem  da região do Nordeste transmontano
 sem herdeiros legitimários  tinha 17 cavalos.
Quando morreu, deixou o testamento seguinte:
 Que metade dos cavalos ficariam para o seu
 sobrinho Eduardo o mais velho.
 Um terço para o Vitor. 
 Um nono para o Afonso que era o mais novo.
O que fazer?
Eram dezessete cavalos; como dar metade ao mais
velho?
Um dos animais deveria ser cortado ao meio?
É claro que os sobrinhos correram em busca do
homem mais erudito de Vila Flor, que fosse capaz,
 de resolver  o problema  usando de uma matemática
visivel e  prática. Prometeram que davam
 150 euros para quem lhe resolver o problema
da herança dos cavalos.
Ele raciocinou  e não conseguiu encontrar a solução.
Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem
 alguém que saiba algo de cavalos, não de matemática".
Procuraram o senhor Leafar homem idoso, com saber de
 experiência feito.
Contaram-lhe o problema.
O geronto riu e disse: "É muito simples, não se
 preocupem".
Emprestou um dos seus cavalos - eram agora 18 - e
depois fez a divisão:
 Nove cavalos foram  para o sobrinho Eduardo que ficou
muito satisfeito.
 Ao Vitor deu seis cavalos,  que correspondiam  à  terça
parte dos cavalos.
Ao sobrinho Afonso o mais novo deu dois cavalos
 correspondentes um nono dos cavalos.
 Sobrou um cavalo: o que foi  o que senhor
Leafar lhes  emprestou para melhor fazer partilha.
O geronto ganhou 150,00 euros levou seu cavalo de volta e
 disse: "Agora podem ir".
Esta história  ilustra a diferença entre sabedoria e erudição.
Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não
 acontece com a erudição.
17+1= 18
1º sobrinho- 18/2= 9
2º -'' - 18/3= 6
3º -'' - 18/9= 2
9+6+2= 17 cavalos (está cumprido o testamento)
18-17=1
sobrou 1 cavalo que foi entregue ao seu proprietário.

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