Um pai, um homem rico, nato na região do Nordeste
Transmontano, mais precisamente do Vale da Vilariça,
vivia nos arredores do Porto.Querendo que seu
filho
soubesse o que é ser pobre, levou-o para passar uns
dias com
uma família de camponeses la para o interior.
O menino passou lá 5 dias e 5 noites
vivendo no campo com
os filhos da família rurícola.
No regresso à cidade, o pai perguntou
ao filho:
- Como foi essa tua experiência com as
mesmas condições como
dos pobres camponeses?
-Boa, responde o filho, com o olhar
perdido já à distância.
-E o que tu aprendeste? Insistiu
-Que nós temos um cachorro e eles têm
três.
Que nós temos uma piscina com água tratada com cloro que
pode fazer mal aos olhos que ocupa metade do nosso quintal.
Eles têm um rio sem
fim, de água cristalina, onde tem peixinhos
e outras belezas
da natureza.
Que nós importamos lustres do Oriente
para iluminar nosso
Jardim enquanto eles têm as estrelas e a lua
para iluminá-los.
- Nosso quintal chega até o muro. O
deles chega até ao
horizonte.
- Nós ouvimos CD's... Eles ouvem uma
perpétua sinfonia de
pássaros, periquitos, sapos, grilos e
outros animais
Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem
tem o
glorioso sabor do fogão à lenha!
Para nos protegermos vivemos rodeados por um
muro alto,
com alarmes ligados a policia!
Eles vivem com suas portas abertas, protegidos
pela amizade
de seus vizinhos onde não há ladrões.
Nós vivemos agarrados telemóvel, ao
computador, à televisão.
Eles estão "conectados" à vida, ao céu,
ao sol, à água, ao verde
do campo e as flores naturais,e à
sombra das árvores observando
o ambiente não poluído
Eles comem aquilo que fabricam sem
pesticídas. Tudo que nós
comemos. É fabricado noutros lugares com
tratamentos duvidosos.
as nossas comidas são feitas fabricas à pressa. O chamamos
de fastfood e
conservas o dito canfood .
Conservas com oleos e gordurosos de
animais que crescem em dois
meses.
Eles comem peixe fresco que pescam no
rio quando querem
O pai ficou impressionado com a
profundidade de seu filho e então
o filho terminou:
-Nos preocupamos em TER, TER, E CADA
VEZ MAIS TER,
em vez de nos preocuparmos em apenas
"SER".
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