Vale a pena ler mesmo que você não tenha
este
problema na família.
Um senhor com Alzheimer, ele, que durante toda vida
se dizia 'o Infalível. O nome do músculo
do pescoço
que aprendeu quando tinha treze anos e
que nunca
mais esqueceu: esternocleidomastóideo.
O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas,
para mim, basta saber que ele esquece o seu nome
e não consegue terminar uma frase, nem controla
mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos
delírios paranoicos comuns nas demências tipo
Alzheimer.
Aliás, fico até mais tranquilo diante do 'eu não sei
ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou
absolutamente certo de que....', frase
que me dá
arrepios.
E o que fazer... para evitarmos essas drogas?
Como? Lendo muito, escrevendo, buscando a
clareza das, criando novos circuitos neurais que
venham a substituir os afetados pela idade e pela
vida sem sentido'.
Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis
como esse pobre senhor! Não cheguem ao
topo,
nunca, pois dali só há um caminho:
descer.
Inventem novos desafios, façam palavras
cruzadas,
forcem a memória, não só com drogas (não nego
a
sua eficácia, principalmente as
neotrópicas), mas
correndo atrás dos vazios e lapsos.
Eu não sossego enquanto não lembro do nome de
algum velho conhecido, ou de uma localidade
onde
estive há 60 anos.. Leiam e se empenhem
em
entender o que está escrito, e aprendam
outra língua,
mesmo aos sessenta anos.
Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista
de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram
para essas 'bobagens' e viveram vidas
medíocres e
infelizes - muitos nem mesmo tinham
consciência
disso.
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas,
no futuro. Invente novas receitas,
experimente (não
gosta de ir para a cozinha?
Lutem sempre, por uma causa, por um ideal, pela
felicidade. Parodiando Miaskovski, que
disse 'melhor
morrer de vodca do que de tédio', eu
digo: melhor
morrer lutando o bom combate do que ter
a
personalidade roubada pelo Alzheimer.
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar
que o cérebro mantém a capacidade
extraordinária
de crescer e mudar o padrão de suas conexões.
Uma nova forma de exercício cerebral projetada para
manter o cérebro ágil e saudável, criando
novos e
diferentes padrões de atividades dos
neurônios em
seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é
ocupado por rotinas que, apesar de terem a
vantagem de reduzir o esforço intelectual,
escondem
um efeito perverso; limitam o cérebro.
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar
exercícios 'cerebrais' que fazem as
pessoas pensarem
somente no que estão fazendo, concentrando-se
na
tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer
tudo aquilo
que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um
trabalho adicional. Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço contrário;
- escove os dentes com a mão contrária da de
costume.
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China
o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro
lado e estimule o seu cérebro. Vale a
pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse
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