Este poem dedicado a uma amiga
Agora, Já viúva depois
de uma deuterogamia
O destino não lhe
conseguiu dar uma boa prole
Tornou-se filantropa,
mas vive em monotonia
Numa solidão como se
estivesse presa a anzol
Quando fala de política
detesta os sinecurismos
Não gosta cleptocratas
e falocracias exageradas
E de governos usam e abusam de nepotismos
Diz seria mais curial as ginococracias
moderadas
Hodiernamente, com
aparência sem gerodermia
Apesar dos seus
dezasseis lustros que já passaram
Cuida de si por fora e
faz uma acertada sitioterapia
É hidrófila com uma
propensão para a crenoterapia
Está a corrigir que errou e os conhecidos que
erraram
Vive só com sua urbanidade
e sóbria no seu dia-a-dia
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