sexta-feira, 13 de setembro de 2024

 Este poem dedicado a uma amiga

 

Agora, Já viúva depois de uma deuterogamia

O destino não lhe conseguiu dar uma boa prole

Tornou-se filantropa, mas vive em monotonia

Numa solidão como se estivesse presa a anzol

 

Quando fala de política detesta os sinecurismos

Não gosta cleptocratas e falocracias exageradas

E  de governos usam e abusam de nepotismos

 Diz seria mais curial as ginococracias moderadas

 

Hodiernamente, com aparência sem gerodermia

Apesar dos seus dezasseis lustros que já passaram

Cuida de si por fora e faz uma acertada sitioterapia

 

É hidrófila com uma propensão para a crenoterapia

 Está a corrigir que errou e os conhecidos que erraram

Vive só com sua urbanidade e sóbria no seu dia-a-dia

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