terça-feira, 4 de março de 2025

 

 

O valor do conhecimento

 

Um olissiponense, era um professor, muito

 culto e preparado, por  vários doutorados.

Era conhecido pelos seus trabalhos, mas

 também por certa dose de jactância.

 Durante sua vilegiatura, resolveu viajar e

conhecer outros lugares. Quando chegou à  

Cidade Escalabitana, alugou um pequeno

 barco para conhecer a paisagem do rio

Tejo.

O dono do barco era o Leafar, um simples

pecador e marinheiro.

 Durante o percurso fluvial estabeleceu

uma orgulhosa conversa com o pescador:

- Você sabe ler e escrever?

- Não senhor, eu não sei. Respondeu com 

sinceridade o pescador.

Com ar de superioridade, o professor disse:

- Você perdeu metade de sua vida por não

 saber ler nem escrever.

Cabisbaixo, um pouco humilhado, o

 pescador continuou remando. Mas o

 professor não parava de lhe fazer

 perguntas:

- Você sabes alguma coisa de desporto,

 negócios e de política?

E o pobre pescador respondeu-lhe:

- Não senho, só sei pescar vender o

 peixe e  trabalhar numa pequena horta.

Ironicamente o professor diz:

- Você perdeu mais uma boa parte de sua

 vida.

Naquele momento, no meio do rio na zona

mais profunda, Uma forte ventania atinge

o barco e o pescador pergunta ao professor:

- O senhor professor sabe nadar?

- Não. Respondeu o professor.

- Pois então o senhor perdeu aqui a sua vida

 toda! O  barco vai afundar.

Moral da história:

Às vezes as pessoas, por terem um pouco a

 mais de conhecimento ou acreditarem que

que o têm, perdem a humildade e acham-se

 no direito de aviltar e subestimar os outros.

A vida exige muito mais sabedoria do que

 conhecimento.

Ser humilde não é ser menos que alguém.

 É saber que não somos mais que ninguém.

A humildade é a base e o fundamento de

todas as virtudes.

 

Apressada avaliação

 Conta-se que um açougueiro transmontano,

 mais precisamente dda região do Vale da

Vilariça que tinha um talho em Lisboa.

 Carniceiro atendia os clientes com seus

Modos muito simpáticos, quando entrou no

seu açouge um normal cachorro.

Ele pensou enxotá-lo, quando se apercebeu

 que o animal trazia um saco à boca.

Verificou que, dentro do saco, havia um

 bilhete.

Atendeu o que estava ali escrito, devolvendo

ao cão o saco, com carne bem acondicionada

 e troco.

O animal, com o saco à boca, saiu do açougue

tranquilamente e foi andando pela calçada.

O magarefe ficou intrigado:

 De quem seria aquele cão tão bem treinado

cão?

Resolveu segui-lo. O cão chegou na primeira

 esquina, levantou as patas traseiras e

apertou o botão do semáforo para travessia

de pedestres, parando o trânsito de veículos.

Então, atravessou a rua, na faixa de pedestres.

Mais adiante, outro semáforo estava vermelho e

o cão parou. Quando o sinal ficou verde, o cão atravessou a rua.

Chegou a uma paragem de autocarros e esperou.

Quando chegou o primeiro autocarro, o cão

 olhou para o letreiro e não entrou.

Quando outro chegou, parou, um pouco depois,

o animal voltou a olhar o letreiro. Dessa vez,

entrou e ficou perto da porta, acompanhando o

trajeto com atenção.

O homem do açougue estava perplexo. Nunca

vira nada igual!

Depois do autocarro percorrer várias ruas,

o cão desceu do paragem mais próxima da casa

do seu mestre.

Quando chegou a casa, abriu o pequeno portão e

entrou. Parou em frente à porta e começou a

bater com a cabeça na madeira.

Depois, foi à janela e começou a bater a cabeça

 contra o vidro, várias vezes.

Finalmente, a porta se abriu. Um homem grande--  lisboeta, zangado veio para fora e começou a

agredir o cão, chamando-lhe,  parvo, inútil e traste.

O açougueiro não aguentou. Deteve a agressão e

 falou ao dono do cão:

Que é isto? Você tem um animal extraordinário, inteligente e o agride-o dessa maneira?

Inteligente? - gritou o dono. Ele é um tonto. Já

 falei um milhão de vezes a este inútil que vive

comigo, que se esquece de levar a chave da porta!

Naturalmente, o conto é fictício. Pode levar

ao riso.

Ou podemos parar um momento e refletir.

Quantas vezes agimos como o dono desse cão?

Com as pessoas que  nos servem, nos agradam e

nós..E só reclamamos.

Reclamamos da nossa mãe que não nos

preparou a sobremesa que pedimo.

E esquecemos de agradecer a roupa limpa,

impecável, no armário; os pratos preparados

com esmero; as frutas, o suco, o cereal, o café

da manhã, e tudo que nos fazem por nós!...Não

sejas ingrato,para quem faz tanto por ti!...

 

 Quando uma mosca cai numa chávena de café

 

QUANDO UMA MOSCA CAI NUMA CHÁVENA

DE CAFÉ. . .

O italiano – deita fora o café, quebra a xícara e vai

embora furioso.

O Alemão – lava cuidadosamente a xícara,

esteriliza-a e faz uma nova xícara de café.

O francês – tira a mosca e bebe o café.

O chinês – come a mosca e deita fora o café.

O Russo – Bebe o café com a mosca, já que foi um

 extra sem custo.

O israelita – vende o café ao francês, vende a mosca

aos chineses, vende a xícara ao italiano, bebe uma

 xícara de chá e usa o dinheiro extra para inventar

 um dispositivo que evita que as moscas caiam

 no café.

O palestiniano – culpa o israelita pela mosca que

 caiu no seu café, protesta à ONU contra aquele

acto de agressão, pede um empréstimo à União

 Europeia para comprar uma

 nova xícara de café, usa o dinheiro para comprar

 explosivos e depois explode uma cafeteria onde o

italiano, o francês, o chinês, o alemão e o

 russo estão todos tentando explicar ao israelita qu

e ele deveria dar a sua xícara de café ao palestiniano

para que haja paz.

Mas, e onde está o “americano”?

A fingir que está a salvar o mundo para ninguém

 perceber que foi ele que colocou a mosca no café.