O valor do conhecimento
Um olissiponense, era
um professor, muito
culto e preparado, por vários doutorados.
Era conhecido pelos
seus trabalhos, mas
também por certa dose de jactância.
Durante sua
vilegiatura, resolveu viajar e
conhecer outros lugares.
Quando chegou à
Cidade Escalabitana,
alugou um pequeno
barco para conhecer a paisagem do rio
Tejo.
O dono do barco era o
Leafar, um simples
pecador e marinheiro.
Durante o
percurso fluvial estabeleceu
uma orgulhosa conversa
com o pescador:
- Você sabe ler e
escrever?
- Não senhor, eu não sei. Respondeu com
sinceridade o pescador.
Com ar de
superioridade, o professor disse:
- Você perdeu metade
de sua vida por não
saber ler nem escrever.
Cabisbaixo, um pouco
humilhado, o
pescador continuou remando. Mas o
professor não parava de lhe fazer
perguntas:
- Você sabes alguma
coisa de desporto,
negócios e de política?
E o pobre pescador
respondeu-lhe:
- Não senho, só sei
pescar vender o
peixe e trabalhar numa pequena horta.
Ironicamente o
professor diz:
- Você perdeu mais uma
boa parte de sua
vida.
Naquele momento, no
meio do rio na zona
mais profunda, Uma
forte ventania atinge
o barco e o pescador
pergunta ao professor:
- O senhor professor
sabe nadar?
- Não. Respondeu o professor.
- Pois então o senhor
perdeu aqui a sua vida
toda! O barco vai afundar.
Moral da história:
Às vezes as pessoas,
por terem um pouco a
mais de conhecimento ou acreditarem que
que o têm, perdem a
humildade e acham-se
no direito de aviltar e subestimar os outros.
A vida exige muito mais sabedoria do que
conhecimento.
Ser humilde não é ser
menos que alguém.
É saber que não somos mais que ninguém.
A humildade é a base e
o fundamento de
todas as virtudes.
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