Apressada avaliação
mais precisamente dda região do Vale da
Vilariça que tinha um
talho em Lisboa.
Carniceiro atendia os clientes com seus
Modos muito simpáticos,
quando entrou no
seu açouge um normal cachorro.
Ele pensou enxotá-lo,
quando se apercebeu
que o animal trazia um saco à boca.
Verificou que, dentro
do saco, havia um
bilhete.
Atendeu o que estava
ali escrito, devolvendo
ao cão o saco, com
carne bem acondicionada
e troco.
O animal, com o
saco à boca, saiu do açougue
tranquilamente e foi
andando pela calçada.
O magarefe ficou
intrigado:
De quem seria aquele cão tão bem treinado
cão?
Resolveu segui-lo. O
cão chegou na primeira
esquina, levantou as patas traseiras e
apertou o botão do
semáforo para travessia
de pedestres, parando
o trânsito de veículos.
Então, atravessou a
rua, na faixa de pedestres.
Mais adiante, outro
semáforo estava vermelho e
o cão parou. Quando o
sinal ficou verde, o cão atravessou a rua.
Chegou a uma paragem
de autocarros e esperou.
Quando chegou o
primeiro autocarro, o cão
olhou para o letreiro e não entrou.
Quando outro chegou,
parou, um pouco depois,
o animal voltou a
olhar o letreiro. Dessa vez,
entrou e ficou perto
da porta, acompanhando o
trajeto com atenção.
O homem do açougue
estava perplexo. Nunca
vira nada igual!
Depois do autocarro
percorrer várias ruas,
o cão desceu do
paragem mais próxima da casa
do seu mestre.
Quando chegou a casa,
abriu o pequeno portão e
entrou. Parou em
frente à porta e começou a
bater com a cabeça na
madeira.
Depois, foi à janela e
começou a bater a cabeça
contra o vidro, várias vezes.
Finalmente, a porta se
abriu. Um homem grande-- lisboeta,
zangado veio para fora e começou a
agredir o cão,
chamando-lhe, parvo, inútil e traste.
O açougueiro não
aguentou. Deteve a agressão e
falou ao dono do cão:
Que é isto? Você tem
um animal extraordinário, inteligente e o agride-o dessa maneira?
Inteligente? - gritou
o dono. Ele é um tonto. Já
falei um milhão de vezes a este inútil que vive
comigo, que se esquece
de levar a chave da porta!
Naturalmente, o conto
é fictício. Pode levar
ao riso.
Ou podemos parar um
momento e refletir.
Quantas vezes agimos
como o dono desse cão?
Com as pessoas que nos servem, nos agradam e
nós..E só reclamamos.
Reclamamos da nossa mãe
que não nos
preparou a sobremesa
que pedimo.
E esquecemos de
agradecer a roupa limpa,
impecável, no armário;
os pratos preparados
com esmero; as frutas,
o suco, o cereal, o café
da manhã, e tudo que
nos fazem por nós!...Não
sejas ingrato,para
quem faz tanto por ti!...
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