domingo, 13 de dezembro de 2009

A importãncia da pontualidade

A um velho Prior fizeram-lhe um jantar de despedida
pelos seus 30 anos de trabalho ininterrupto à frente
de uma grande Paróquia de uma freguesia do concelho
de Vila Flor.
Um importante político da região e membro da comunidade,
foi convidado para entregar o presente e proferir um
pequeno discurso de louvor ao Presbìtero. Como se atrasou.
O sacerdote decidiu proferir umas palavras e disse:
“ Quando aqui cheguei, a impressão que tive desta paróquia
decorreu da primeira confissão que ouvi de uma pessoa que
já nem me lembra quem foi, que deixou-me horrorizado!
Quando veio confessar-se disse-me: que tinha roubado um
aparelho de TV, dinheiro aos seus pais, e à empresa onde
trabalhava, tivera aventuras amorosas com a esposa do
patrão, dedicava-se ao tráfico de drogas, que já tinha
dado duas facadas a um indivíduo numa festa, tinha sido
gigolo (Chulo),que obrigou uma antiga namorada a fazer
um aborto e que tinha transmitido uma doença venera a uma
sua prima direita.
Fiquei assustadíssimo com tudo aquilo que ele confessou!...
Pensei que o bispo me tinha enviado de castigo para um
lugar terrível que eu não poderia suportar.
Mas fui confessando mais pessoas, que em nada se pareciam
com aquele primeiro homem que fora a primeira pessoa que se
veio confessar!...
Com o passar do tempo, constatei que na realidade esta
freguesia era uma Paróquia cheia de gente muito boa,
responsável, com altos valores morais e muito comprometida
com a religião católica apostólica romana.
Perante esta tão boa gente vivi aqui os últimos 30 anos do
meu sacerdócio maravilhosamente".
Quando o velho Abade acabou de proferir o seu discurso,
chegou o político.O Clerigo de imediato passou-lhe o
microfone pa usar ele da palavra.
O político conterrâneo, depois de pedir as devidas desculpas
pelo seu atraso, disse:
«Nunca irei esquecer o dia em que o Sr. Padre chegou à nossa
Paróquia. Eu tive privilégio e a honra de ser o primeiro
paroquiano a confessar-me a este Senhor Pároco
que veio para a nossa terra e onde permaneceu 30 anos!...»

Tudo leva a crer que depois como político, por certo, devia
ter sido um dos grandes cleptocratas da nossa praça.

Moral da história, alguns políticos não devem chegar atrasados!

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