terça-feira, 5 de abril de 2016

Hábitos consuetudinários continuam

Nos primeiros tempos da fundação da nacionalidade
 - tempo do nosso rei D. Afonso Henriques - no fim de uma
 batalha o seu exército vencedor tinha direito ao saque sobre os
 vencidos. Acto de saquear. Roubo público legitimado pelo Rei, 
que era a recompensa que aos seus decididos combatentes!
 Pois bem, após uma dessas batalhas, ganha pelo 1º Rei de Portugal,
o seu corneteiro mor lá tocava para dar "início ao saque" a que as
 tropas tinham direito e que só terminava quando o mesmo corneteiro
desse o toque para pôr “fim ao saque”.
 Mas, fruto de alguma patologia perigosa ou ataque cardíaco, o dito
 corneteiro mor do Rei morreu de repente, antes de conseguir tocar 
o"fim ao saque". E, até hoje, ninguém voltou a tocar, para acabar com
 o fim do roubo. que ainda continua, mesmo sem  serem combatentes
 e sem ganherem batalhas.
 Afinal a culpa é toda desse  grande corneteiro!... Não haverá por
 aí alguém que saiba tocar  a música  pôr fim ao saque!...

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