Após a morte dos seus avós e dos seus pais
Os filhos e netos abandonaram suas casas
Voaram para outros lugares com novas asas
Onde arrajaram condições melhores e reais
Hoje, vêem-se muitas dessas casas em ruína
Ainda cheias de mobílias pôdres amontoadas
De heras e de espesso musgo, assim forradas
Bem encapadas de teia de aranha muito fina
Vêem-se telhados com telhas escaqueiradas
A madeira das portas e janelas já apodreceu
Paredes interiores e exteriores esburacadas
Creiam que mete dó tantas casas abandonadas
Ali não há vestígios vivos de quem lá viveu
Só as roseiras, que agora, são roseiras bravas.
Bonito soneto, amigo Rafael.
ResponderEliminarDestes gostaria eu de escrever, mas tal coisa não se aprende, nasce connosco.
Já não é mau poder ler os que tu escreves.