O Correio.
Vai-te
preparando para viver um mundo
sem Correios. Eles estão a descair tanto com problemas financeiros que provavelmente não há maneira de os aguentar por muitosmais anos. O e-mail, FedEx, Facebook eSMS, têm praticamente dizimado as cartas, que é como quem diz a receita mínima necessária para manter os Correios a funcionar. O pouco do que ainda recebemos pelo correio, todos os dias, não passa de
”lixo”
e contas.
O cheque.
A
União Europeia já está a preparar o
o terreno para acabar com o cheque até 2018. O processamento de cheques custa milhões de euros por ano ao sistema bancário.
Cartões
de plástico e transacções on-line,
ou
pelo telefone, vão levar à eventual
extinção
do cheque. Isto tem ligação
directa para a morte dos Correios. Se ninguém nunca pagar as suas contas pelo correio e
nunca
receber as pensões pelo correio,
os Correios ficam em absoluto fora do negócio.
O jornal.
A
geração mais jovem simplesmente
não lê o jornal. Eles certamente não se
deslocarão
a um quiosque para procurar
um
jornal impresso.
Foi
o que já aconteceu com o leiteiro e
o padeiro. Quanto ao ler o jornal on-line,
preparem-se
para ter de pagar por isso.
O
aumento dos dispositivos móveis com
Internet
e e-readers, tem motivado todos
os
jornais e editoras de revistas para
criar alianças. Eles reuniram-se com a Apple Amazon, e outras grandes empresas de telefonia móvel para desenvolver um
modelo
de serviços de assinatura paga.
O livro.
Vocês
podem dizer que nunca vão desistir
do
livro físico, que seguramos na mão
enquanto
lemos e vamos virando as
páginas.
Eu disse a mesma coisa sobre
o
download de música do iTunes. Eu
queria
que o meu CD tivesse cópia
impressa.
Mas eu rapidamente mudei de
ideias
quando descobri que poderia obter
os
álbuns pela metade do preço, sem sair
de
casa, para conseguir os últimos êxitos.
A
mesma coisa está a acontecer com os
livros.
Hoje já podemos navegar nas
livrarias
on-line, e até mesmo ler um
capítulo
pré-visualizado antes de comprar.
E
o preço é menos da metade do de um
livro
em papel. É só pensar na
conveniência!
Assim
que começares a passar os dedos
pelo
ecrã, em vez do livro, vais entrar na
história
como se fizesses parte dela, e a
desejar
mais ver o que acontecerá a
seguir,esquecendo logo de que estás a segurar um gadget em vez de um livro.
O telefone fixo.
Já
hoje não precisamos do telefone fixo.
A
maioria das pessoas ainda o mantém
simplesmente
porque sempre o tiveram.
Até
a própria Telecom aproveita a linha
do
telefone mais para serviços, como o
da
televisão, do que para o telefone.
Inclusivamente
todas as empresas de
telemóveis
oferecem serviço fixo
gratuito porque ele já é inexpressivo.
6.
A Música
Esta
é uma das partes mais tristes da
história
da mudança. A indústria
discográfica
está a definhar de morte
lenta.
E
não é só por causa de downloads
ilegais. É a falta de oportunidade para a nova música inovadora chegar às pessoas que gostariam de ouvi-la. A ganância e a
corrupção
é que é o problema. As
gravadoras
e os conglomerados de rádio
estão
simplesmente a auto destruir-se.
Mais
de 40% das músicas compradas hoje
são
"Anexos dos Catálogos", o que significa
música
tradicional, com a qual o público
está
familiarizado.
Os
artistas mais antigos e consagrados.
sto
também é verdade no circuito de
concertos
ao vivo.
A Televisão.
As
receitas dos canais televisivos tem caído
drasticamente.
Não apenas por causa da
crise.
As pessoas estão a preferir assistir
a
televisão e filmes a partir dos seus
computadores.
E, ao mesmo tempo, elas
jogam
e fazendo muitas outras coisas, que
ocupam
o tempo que costumava ser gasto
assistindo
a ver televisão. Programas do
horário
nobre descambam abaixo do
menor
denominador comum. A publicidade
roda
a cada 4 minutos e 30 segundos. Eu
digo
boa viagem para a maior parte de tudo
isso.
Está na hora das empresas do cabo
serem
postas de fora da nossa miséria.
Deixem
as pessoas escolher o que querem
assistir
on-line através do Netflix.
8.
As coisas que hoje usamos
Muitos
dos bens que usamos e possuímos
já
não poderemos realmente possui-los no
futuro.
Eles podem simplesmente ficar na
"nuvem
". Hoje os nossos computadores
ainda
têm um disco rígido, onde
guardamos
as nossas fotos, músicas, filmes
e
documentos. O software está num CD ou
DVD,
sempre podemos reinstalá-lo, se for
necessário.
Mas tudo isso está a mudar.
Os
serviços de internet oferecem "serviços
em
nuvem" gratuitos. Isso significa que
assim
que ligamos o computador, a Internet
é
incorporada ao sistema operativo. Assim,
se
clicar num ícone, ele vai abrir algo na
Internet.
Se
guardar alguma coisa, ela será salva na
nuvem.
Neste mundo virtual, podemos
aceder
à nossa música, ou aos nossos
livros,
ou qualquer coisa do género, a
partir
de qualquer computador portátil ou
dispositivo
móvel. Não é porque as coisas
estejam
mais seguras, mas porque essa é
a
realidade do futuro.
.
A nossa privacidade.
Se
já houve um conceito, com que podemos
olhar
para trás com nostalgia, é o da
privacidade.
Isso já acabou. Ela foi-se já há
muito
tempo, de qualquer maneira. Vivemos
a
era do "big-brother". Há câmaras nas ruas,
na
maior parte dos edifícios, e até mesmo
no
nosso computador e telemóvel. E vocês
podem
ter certeza que funcionam 24 horas
por
dia, 7 dias na semana, "Eles" sabem
quem
és e onde estás, até as coordenadas
GPS,
e o Google Street View. Se comprarem
alguma
coisa, isso é colocado num trilhão
de
perfis, e passam a receber anúncios
reflectido
essa escolha. Neste momento é
possível
conferir todos os teus passos,
desde
que te levantas até que te deitas,
documentando-os
em filmes ou fotografias.
Tudo
o que temos perdido e que não pode
ser
alterado são as "Memórias"... E mesmo
essas,
provavelmente, o Alzheimer nos vai
tirar
também!
O
futuro já é hoje…
|
domingo, 13 de julho de 2014
Coisas que irão desaparecer das nossas vidas
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