quinta-feira, 26 de março de 2009

A minha aldeia

Lodões terra pequena, modesta, boa.
Para mim é bonita como uma cidade.
Tenho por esta terra estima, vaidade,
Mais que a Almada, Alcobaça e Lisboa.

Mas poucos dos teus íncolas a apregoa
A tua pureza, teu sossego, tua qualidade
Serei só eu como um ermitão um frade
Divulgá-la para saberem que é boa

As saudades equivalem a prata e ao ouro
Apesar de sair de mala e carteira vazias
E ter lá trabalhado tanto como um mouro

Agora, gostava de viver lá em paz sossegado
Estar perto das cruzes com que me benzias
Esqueci todo o sacrifício do trabalho passado

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